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cultura

Brasil e Japão celebram 130 anos de relações diplomáticas com visita oficial da princesa Kako

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Foto/Imagem: © Paulo Pinto (EBC)
Reporter: Paulo Andrade

Como parte das comemorações dos 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão, a princesa Kako iniciou nesta quarta-feira (5) uma visita oficial de dez dias ao país. A agenda inclui nove cidades em cinco estados brasileiros, em uma jornada que simboliza os laços históricos, culturais e econômicos entre as duas nações.

A princesa, sobrinha do imperador Naruhito, desembarcou em São Paulo e visitou o Parque Ibirapuera, onde participou de uma cerimônia no Pavilhão Japonês e homenageou os pioneiros da imigração japonesa no Brasil. Ela também plantou uma sakura — cerejeira típica do Japão — ao lado de um ipê branco cultivado por seus pais, Fuminito e Kiko, em visita anterior, em 2015.

“Ela me disse que gostaria de retornar ao Brasil na época da florada da cerejeira”, contou Roberto Yoshihiro Nishio, presidente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), que acompanhou a cerimônia. “Já a convidei para voltar em 2027, quando celebraremos os 120 anos da imigração japonesa no Brasil.”

O Pavilhão Japonês, construído no Japão e trazido ao Brasil para a celebração do IV centenário de São Paulo, em 1954, é considerado um marco do recomeço das relações entre os dois países após a Segunda Guerra Mundial. O local já recebeu outras figuras da realeza japonesa, como os avós da princesa, os então príncipes Akihito e Michiko, em 1967.

Durante os dez dias de visita, a princesa passará por cidades com forte presença da comunidade nikkei: Maringá, Rolândia, Londrina, Campinas, Foz do Iguaçu, Campo Grande, Rio de Janeiro e Brasília. A programação inclui encontros com autoridades, visitas culturais e eventos voltados à preservação da memória da imigração japonesa no Brasil.

Fortes laços históricos e econômicos

O tratado que oficializou as relações diplomáticas entre Brasil e Japão foi assinado em 5 de novembro de 1895. Atualmente, o Japão abriga a quinta maior comunidade brasileira no exterior, com cerca de 211 mil pessoas. Por outro lado, o Brasil tem a maior população de origem japonesa fora do Japão, com mais de 2 milhões de descendentes.

O Japão também é um dos principais investidores estrangeiros no Brasil, com um estoque de investimentos superior a US$ 22 bilhões, especialmente nos setores automotivo, elétrico e siderúrgico. As exportações brasileiras para o Japão incluem minério de ferro, carne de frango, café, milho e alumínio. Já as importações são majoritariamente de produtos de alta tecnologia, como autopeças, componentes eletrônicos e equipamentos de medição.

Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Japão e reforçou o compromisso com a retomada das relações comerciais. Na ocasião, Lula afirmou que pretende recuperar os US$ 6 bilhões perdidos na balança comercial entre os dois países na última década.

No próximo dia 11 de junho, a Câmara dos Deputados realizará uma sessão solene em homenagem aos 130 anos de amizade entre Brasil e Japão — uma história construída sobre respeito, cooperação e raízes profundas.

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Guns N’ Roses anuncia show em Brasília e mais quatro cidades no Brasil

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Foto/Imagem: Gary Miller

A banda de americana Guns N’ Roses anunciou show em Brasília e para mais quatro cidades no Brasil e que estão previstos para acontecerem em outubro deste ano.

As apresentações que acontecerão em Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Cuiabá, fazem parte da etapa de shows da turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, que passa na América Latina entre outubro e novembro.

A informação foi compartilhada no site oficial da banda e em suas redes sociais. A primeira parada do grupo de rock no Brasil será em Florianópolis, na Arena Opus, seguindo para São Paulo (Allianz Parque), Curitiba (Pedreira Paulo Leminski), Cuiabá (Arena Pantanal) e finalizando com em Brasília (Arena BRB).

As vendas de ingressos para Brasília iniciarão em 10 de junho.

Para Brasília e São Paulo haverá pré-venda exclusiva para o fã-clube, com cadastro previamente realizado no site da banda, com duração de 24h, que começa no dia 9 de junho às 10h, no site da Eventim.

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Dólar fecha em queda e atinge menor valor desde outubro de 2024

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Foto/Imagem: Foto de Arquivo

Na contramão do mercado global, o real se valorizou nesta sexta-feira (6), puxado pela expectativa em torno do novo pacote fiscal do governo. O dólar comercial recuou pelo segundo dia consecutivo, fechando a R$ 5,57 — menor valor desde outubro de 2024. Já a bolsa de valores seguiu em baixa, encerrando a terceira queda seguida.

A moeda norte-americana teve variação ao longo do dia, chegando à máxima de R$ 5,61 por volta de 12h15, mas cedeu à tarde e atingiu a mínima de R$ 5,56 às 16h30. Com a queda de 0,28% nesta sexta, o dólar acumula baixa de 2,63% em junho e de 9,85% no ano.

Bolsa em baixa: Ibovespa no menor nível em um mês

O movimento positivo no câmbio não se repetiu na bolsa de valores. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,1%, fechando aos 136.102 pontos — o menor nível desde 7 de maio. Na semana, o índice acumulou recuo de 0,67%.

Entre os fatores internos que influenciaram o mercado está a expectativa pela divulgação de medidas fiscais que substituam a proposta de aumento do IOF. A possibilidade de alternativas menos onerosas ao setor produtivo animou o câmbio, favorecendo o real.

Juros e tensão política afetam ações

A possível alta de 0,25 ponto percentual na Selic, que pode ser anunciada pelo Banco Central nos dias 17 e 18 de junho, também impactou negativamente o mercado de ações. A expectativa de juros mais altos tende a afastar investidores da bolsa, favorecendo aplicações em renda fixa, consideradas mais seguras.

Influência externa: empregos nos EUA e reunião entre EUA e China

No cenário internacional, a divulgação de dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos pressionou o dólar para cima pela manhã. No entanto, o anúncio de que representantes comerciais dos EUA e da China se reunirão na próxima segunda-feira (9), em Londres, trouxe alívio aos mercados e contribuiu para a queda da moeda americana no fim do dia.

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