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Emoção e esperança

SES vacina os primeiros profissionais de saúde contra a Covid-19 no DF

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vacina Covid-19
Foto/Imagem: Renato Alves/Agência Brasília
Agência Brasília

A enfermeira Lídia Rodrigues Dantas, de 31 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Distrito Federal. A largada para a vacinação teve início nesta terça-feira (19) e ocorreu de forma simultânea em 15 hospitais públicos da capital. Inevitável, a emoção tomou conta de quem recebeu a vacina e de todos que presenciaram o evento.

As primeiras doses foram aplicadas na unidade de referência de tratamento da doença na capital, o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Foi esse mesmo hospital que recebeu a primeira paciente contaminada pela doença no DF, em março do ano passado.

Além de Lídia, que trabalha no box de emergência do pronto-socorro da clínica médica do HRAN, também foram vacinados outros cinco profissionais da unidade: a técnica de enfermagem Karina de Jesus, 38 anos; a fisioterapeuta Ana Paula Barbosa Pereira, 49; a médica Juliana Bento da Cunha, 32; a auxiliar de limpeza Narcisa Trajano de Araújo, 61, e o vigilante Pedro Teodoro, 58.

“A gente lutou muito, e agora temos esperança de que tudo vai se normalizar”, declarou Lídia Dantas, após receber a vacina. “Estou emocionada e feliz por ter sido a primeira a ser vacinada. Sou grata pela oportunidade”. Há dez meses ela batalha na linha de frente contra a doença.

Auxiliar de limpeza do HRAN há 31 anos, Narcisa Araújo também foi imunizada. “Quando me ligaram, eu adorei a notícia e logo tratei de avisar minhas filhas. Foi emocionante ser vacinada hoje”, descreveu.

Coube à técnica de enfermagem Nágila Simone Carvalho aplicar as doses em Lídia, Narcisa e nos outros quatro profissionais atendidos durante a cerimônia no HRAN. Assim como quem recebeu a imunização, Nágila, que atua há 28 anos na rede pública de saúde do DF, também não escondeu a felicidade.

“É uma emoção participar de um momento como esse”, disse. “O povo está com tanta esperança nessa vacina, e nós, aqui da linha de frente, estamos torcendo para que dê tudo certo. Foi ótimo, um privilégio participar.”

Primeira etapa

Nesse primeiro momento, o DF dispõe de 106.160 doses da vacina chinesa CoronaVac, que vão imunizar, em duas etapas, 53.080 mil pessoas. Essas doses serão destinadas a trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia, indígenas, idosos e pessoas com deficiência (PcDs) que se encontram em instituições de internação, bem como cuidadores que atuam nessas instituições.

“Gostaria de agradecer a todos os nossos profissionais da saúde, porque tiveram, talvez, o ano mais difícil de suas vidas”, destacou o governador Ibaneis Rocha, durante o evento. “Com muito trabalho, conseguimos superar o ano de 2020 sem que nenhum paciente do DF tenha deixado de ser atendido. E não é por menos que se começa a vacinação justamente pelo grupo que está dentro dos hospitais.”

Ibaneis ainda lembrou que o GDF seguirá firme no combate à doença: “Temos esperança de que 2021 será um ano melhor. Nós, do governo, estamos prontos para tomar qualquer atitude que proteja a população”.

A Secretaria de Saúde (SES) divulgará amplamente, de forma antecipada, a data de início da vacinação para os próximos grupos. “Temos as etapas necessárias para organizar a vacinação, e todos serão imunizados no período correto”, assegurou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Como nós teremos até o final do ano para vacinar todas as pessoas, assim que as vacinas forem chegando, é importante usar máscara, evitar aglomerações e higienizar as mãos para que a gente mantenha sempre em queda a transmissão do coronavírus no DF”.

As direções dos hospitais públicos e privados, além das gerências das unidades básicas de saúde, enviarão uma lista com os nomes dos profissionais que  serão vacinados nesta primeira fase. O servidor da saúde poderá escolher o local mais adequado para receber a primeira dose, que será vinculada ao seu CPF.

Após o recebimento da primeira dose, as pessoas imunizadas devem guardar o comprovante de vacinação para o profissional de saúde identificar qual vacina foi tomada e garantir que a segunda dose – que deverá ser administrada 14 dias após a primeira – seja do mesmo laboratório fabricante.

A SES reforça a recomendação de que as pessoas que se encontram fora do primeiro grupo previsto para ser imunizado não procurem essas unidades, porque neste momento será vacinado somente o público-alvo inicialmente definido. Idosos e deficientes que vivem em instituições de internação, bem como indígenas, não precisarão se deslocar aos locais de vacinação, pois a secretaria terá seis equipes volantes para imunizá-los em casa.

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Neoenergia reforça atendimento itinerante no DF esta semana

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Pensando na comodidade dos seus clientes durante a semana do feriado prolongado de Corpus Christi, a Neoenergia concentrará seus atendimentos itinerantes no período de segunda (16) a quarta-feira (18). Essa iniciativa visa facilitar o acesso a todos os serviços da distribuidora em diversos pontos do Distrito Federal.

Os clientes terão à disposição uma gama completa de serviços técnicos e comerciais nos pontos de atendimento itinerante, sem a necessidade de agendamento. Entre as opções oferecidas estão: parcelamento de débitos, solicitação de reparo por danos elétricos, troca de titularidade e ligação nova, entre outros, proporcionando agilidade e praticidade.

Além dos atendimentos itinerantes, a Neoenergia mantém seus pontos fixos de atendimento presencial no Paranoá, em Planaltina, São Sebastião, Samambaia e no Lago Sul. Esses locais também funcionam sem agendamento prévio, complementando os postos de atendimento do Na Hora.

Confira abaixo os locais e horários do atendimento itinerante da Neoenergia para esta semana:

Locais de Atendimento Itinerante desta Semana:

Segunda-feira (16)

  • 8h às 12h: Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e Jardim Botânico
  • 14h às 18h: SIA e São Sebastião

Terça-feira (17)

  • 8h às 12h: Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e Park Way
  • 14h às 18h: Sudoeste e Sol Nascente

Quarta-feira (18)

  • 8h às 12h: Lago Norte e plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto (durante a Quarta do Cidadão, evento da Defensoria Pública do Distrito Federal – DPDF)
  • 14h às 18h: Plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto (durante a Quarta do Cidadão) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh)

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cidadania

Coleta seletiva no DF dispara 222% e impulsiona renda de catadores

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Foto/Imagem: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Uma notícia que celebra o avanço da sustentabilidade e o impacto social no Distrito Federal! A coleta seletiva na capital registrou um crescimento espetacular de 222% nos últimos cinco anos, um marco fundamental para a preservação do meio ambiente. De acordo com o último Relatório Anual de Atividades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foram recolhidas impressionantes 58 mil toneladas de lixo reciclável em 2024, um aumento notável em comparação com as 18 mil toneladas de 2020.

Essa alta não se reflete apenas nos números, mas também no aproveitamento dos resíduos, impactando diretamente a geração de renda para os valorosos catadores e a redução da matéria-prima retirada da natureza. O índice de aproveitamento de resíduos atingiu 55% em 2024, um avanço significativo em relação aos 37% registrados há cinco anos. Os materiais são cuidadosamente separados por cooperativas em 15 pontos estratégicos do SLU.

Para manter e, se possível, superar esses números positivos, o SLU implementou importantes remodelações nos contratos de triagem. O número de cooperativas atendidas pelo órgão saltou de 20 para 31 neste ano, engajando mais de 1.300 catadores. Houve, ainda, uma otimização nos pontos atendidos pela coleta seletiva porta a porta, visando abranger localidades que surgiram após a primeira licitação, como condomínios verticais, garantindo que mais pessoas tenham acesso ao serviço.

Os novos contratos pagam por produção, estimulando a reciclagem de todo e qualquer tipo de material, mesmo que esteja com preço baixo de mercado”, explica Francisco Mendes, chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU. Ele reforça que o objetivo é incentivar os catadores a reciclarem o máximo possível, mas destaca a importância crucial da população: “No momento em que os resíduos com potencial de reciclagem estão dentro do lixo convencional, perdem valor, prejudicando os catadores.”

Mendes pontua que, mesmo materiais com baixo valor de mercado para reciclagem, como sacolas de mercado e sacos de lixo, devem ser separados na origem. Ele revela uma inovadora possibilidade no setor: “Tem surgido uma nova possibilidade no setor, de que tudo que é material seco, com exceção do vidro, do PVC e dos metais, pode ser transformado em combustível derivado de resíduos urbanos (CDRU), que tem um valor perene durante todo o ano, independente do mercado, e é usado por cimenteiras na Fercal”.

Essa medida é duplamente benéfica, contribuindo para a longevidade do aterro sanitário, já que menos resíduos não reciclados são enviados para o equipamento. “Conseguimos aumentar a vida útil do aterro e geramos economia para o Estado em termos de operação. Além de que quanto mais a gente conseguir tirar da separação, menos matéria-prima retiramos do meio ambiente, gerando outra cadeia de economia”, explica o especialista.

O trabalho de separação não se restringe à coleta seletiva. Os recicláveis descartados na coleta convencional também passam por um processo de separação nas Usinas de Tratamento Mecânico Biológico. Em 2024, essas usinas separaram 14,6 mil toneladas de materiais, mais que o dobro das 6 mil toneladas registradas em 2020.

Outra atribuição valiosa do SLU é a reciclagem dos resíduos orgânicos. Nas usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB) do P Sul e da Asa Sul, os rejeitos são inteligentemente revertidos em compostos orgânicos e doados para pequenos produtores rurais. A produção cresceu significativamente, passando de 62 mil toneladas em 2020 para 85 mil toneladas em 2024.

Uma Tarefa de Todos

Para Mara Maria de Jesus, presidente da cooperativa Plasferro, no P Sul, a separação correta do lixo na origem é uma tarefa simples, mas que beneficia milhares de famílias que dependem da catação para o sustento. “Sem a separação correta na origem, chega muito material orgânico misturado, dificultando a triagem para nós, que estamos na ponta. Não conseguimos um bom valor de mercado por causa da falta de qualidade, os equipamentos ficam sobrecarregados e a renda dos catadores é diretamente impactada”, alerta.

Leiliane Cardoso, tesoureira da cooperativa, endossa o apelo: a população deve separar os resíduos, no mínimo, entre secos e orgânicos, para garantir o bem-estar dos catadores. “Todo dia é um desafio para nós porque nem sempre o material vem limpo e quando não vem separado, tem um valor mais baixo, o que prejudica a renda dos catadores. Papel branco, papelão, tudo isso quando está sujo, perde valor”, comenta. Se todas as pessoas separassem corretamente os materiais, nos ajudaria muito porque a catação é a única fonte de renda da maioria aqui.

Ao lidar com resíduos secos (papel, plástico, vidro e metais), a dica de ouro é limpar o excesso de conteúdo dos recipientes antes de descartá-los, evitando a contaminação. Além disso, é crucial estar atento aos dias e horários da coleta seletiva e convencional, que ocorrem em períodos distintos. Para isso, a população conta com um aliado fundamental: o aplicativo SLU Coleta DF, que oferece a localização de equipamentos públicos próximos e permite acompanhar, em tempo real, o caminhão de coleta na sua região.

A trajetória ascendente da coleta seletiva no DF é um testemunho do poder da colaboração entre o poder público, as cooperativas e, principalmente, a conscientização da população. É um trabalho que, além de beneficiar o planeta, promove dignidade e renda para muitas famílias, construindo um futuro mais limpo e justo.

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