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Ernesto Osterne

Tosse em excesso pode ser um sinal de problema no coração, alerta médico

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Foto/Imagem: Freepik


Você já ouviu falar em tosse cardíaca? Sim, ela existe e pode ser um indicativo de que há algo errado com a saúde cardiovascular do paciente. Apesar de, na maioria das vezes, ser associada a gripes, resfriados ou outros problemas pulmonares e respiratórios, a tosse também é um indício comum quando causada por agentes irritantes, que vão desde fumaça, gases e o uso de tabaco até a deglutição ou ingestão inadequada de bebidas e alimentos.

Contudo, conforme explica o cardiologista hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Ernesto Osterne, a tosse relacionada ao coração muitas vezes passa despercebida. Chamada de tosse cardíaca, o problema pode ser considerado um sinal do mau funcionamento do órgão, ocasionado por insuficiência cardíaca.

“Geralmente o problema acontece quando o coração está debilitado e se torna incapaz de bombear adequadamente o sangue pelo corpo para o cumprimento de todas as funções. É normal o nosso corpo emitir sinais de que algo não vai bem e a tosse pode ser um indicativo. Por este motivo, cuidar e monitorar a saúde do coração é essencial”, pontua o especialista.

O médico ainda detalha que quando estamos com algum problema cardiovascular, o corpo pode enviar um alerta em forma de tosse, pois, ao deitar, ocorre um aumento do retorno de sangue para o coração, que aumenta a congestão pulmonar e estimula o ato de tossir.

Segundo Ernesto Osterne, algumas doenças cardíacas podem ser observadas por meio de sinais e sintomas, como por exemplo falta de ar, cansaço fácil, palpitações, inchaço nos tornozelos ou dor no peito.

“O nosso coração não fica só no peito. A gente costuma dizer que ele passeia por todo o organismo. Assim, os sintomas que indicam algum problema de coração podem ser manifestados em várias partes e vão muito além da dor no peito e da falta de ar”, alerta.

O médico pontua que as doenças cardiovasculares são tidas como silenciosas, mas que uma percepção mais aguçada do próprio corpo e uma rotina de cuidados médicos podem fazer com que sinais sutis sejam notados. Ele relembra que o cuidado com a saúde do coração deve ser preventiva, considerando os sintomas, por menores que sejam, para que o órgão possa executar, com eficácia, seu trabalho de levar sangue e nutrientes para todo o organismo.

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saúde

Mais 8 marcas de azeites desqualificadas por fraude

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, nesta sexta-feira (6), um alerta para o risco que a ingestão de oito marcas de azeite de oliva já desclassificadas por fraude representa para a saúde dos consumidores.

As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento dos lotes considerados impróprios para o consumo humano depois que técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite.

As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva”, informou o ministério.

A pasta alerta que a comercialização dos lotes desclassificados configura uma infração grave e que os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.

Caso algum consumidor tenha adquirido um dos produtos desclassificados, a orientação ministerial é que não o utilize e procure o estabelecimento onde o adquiriu a fim de pedir sua substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda.

Confira, a seguir, a lista das marcas desclassificadas:


Brasília (DF), 06/06/2025 - Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude. Foto Ministério da Agricultura.
Fonte: Ministério da Agricultura

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saúde

AgSUS abre concurso com 500 vagas para médicos na Atenção Primária do SUS

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Médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou com residência nessas áreas poderão disputar uma das 500 vagas abertas na nova seleção pública da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS). O processo seletivo foi lançado nesta semana e visa fortalecer a Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS.

As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no site da Fundação Carlos Chagas, a partir das 10h do dia 9 de junho até as 23h59 de 25 de junho (horário de Brasília). Não será necessário envio de documentos pessoais no momento da inscrição.

Taxa e isenção

A taxa de participação é de R$ 180, com prazo de pagamento até as 22h do dia 26 de junho.
Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com cadastro atualizado nos últimos 24 meses, podem solicitar isenção da taxa mediante apresentação do Número de Identificação Social (NIS).

Doadores de medula óssea registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde também têm direito à isenção, desde que apresentem o comprovante emitido pela instituição coletora.

Reserva de vagas e inclusão

Do total de vagas, 5% são destinadas a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros ou indígenas. Candidatos com deficiência deverão informar sua condição e encaminhar laudo médico com código CID e assinatura de profissional habilitado, com CRM.

Remuneração e benefícios

A remuneração inicial é de R$ 16.587,90, acrescida de benefícios como:

  • Prêmio anual por desempenho;

  • Gratificações por titulação (especialização ou mestrado);

  • Incentivo por atuação em áreas de difícil acesso, como municípios rurais, regiões de alta vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs);

  • Auxílio-alimentação mensal.

A contratação segue o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Data da prova

As provas presenciais estão marcadas para o dia 3 de agosto, em todas as capitais dos 26 estados e no Distrito Federal.

Sobre a AgSUS

A AgSUS atua em parceria com o Ministério da Saúde para garantir a presença e a permanência de profissionais de saúde em regiões com carência de atendimento, especialmente na atenção primária, na saúde indígena e em serviços especializados do SUS.

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