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Internações por SRAG Permanecem Altas no Rio de Janeiro

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Foto/Imagem: © Tony Winston/Agência Brasília
Reporter: Jeferson Nunes

O estado do Rio de Janeiro continua registrando um número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) acima do esperado, de acordo com a Secretaria de Saúde. Na semana epidemiológica de 22 a 28 de junho, estimam-se 1.008 internações, um valor significativamente maior do que os 69 casos já notificados. Na semana anterior, a projeção foi de 948 internações, mais que o dobro dos 435 registros oficiais.

Em 2025, o estado já soma 10.691 internações e 762 óbitos por SRAG. As crianças de até 9 anos, principalmente entre 1 e 5 anos, continuam sendo as mais afetadas. A demanda por leitos hospitalares permanece alta desde o final de março, com destaque para as faixas etárias de 0 a 4 anos e maiores de 70.

Vírus circulantes e grupos de risco

A análise de exames virais mostra que o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda é o mais comum, embora comece a indicar uma tendência de queda. Entre as crianças, além do VSR, o rinovírus também é bastante prevalente. Já para os idosos, o vírus da Influenza A predominou entre março e junho.

Dentre os subtipos de Influenza A, o H1N1 foi o mais circulante em 2025, com um aumento expressivo a partir da segunda quinzena de abril. Apesar de iniciar uma trajetória de queda, o vírus ainda representa risco, especialmente para gestantes, idosos e crianças, que são os públicos prioritários da campanha de vacinação contra a gripe.

Baixa cobertura vacinal preocupa

A situação se agrava com a baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe. Até 30 de junho, o estado do Rio aplicou apenas 2,588 milhões de doses, sendo 1,210 milhão para o público prioritário. Isso representa somente 27,35% da cobertura esperada, muito abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

A maioria dos municípios fluminenses apresenta uma cobertura vacinal aquém do desejado, com as regiões da Baixada Litorânea, Metropolitana I e Baía da Ilha Grande registrando os piores índices. A vacinação está disponível em todos os 92 municípios do estado e é fundamental para prevenir casos graves da doença e óbitos. A Secretaria de Saúde reforça a importância de que a população prioritária procure os postos de saúde para se imunizar.

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Basquete Feminino Brasil está na Final da AmeriCup

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Foto/Imagem: © Foto: Fiba/Divulgação

A seleção brasileira feminina de basquete confirmou seu favoritismo e está na final da AmeriCup 2025, no Chile. Na noite do último sábado (5), as brasileiras dominaram a Argentina, vencendo por 108 a 68, no Centro de Deportes Colectivos, em Santiago. A grande decisão será neste domingo (6), às 21h10 (horário de Brasília), no mesmo local, contra os Estados Unidos.

Este confronto reedita a final da última edição do torneio, que reúne seleções das Américas do Sul, Central e Norte. Em 2023, o Brasil conquistou seu sexto título continental ao bater as norte-americanas por 69 a 58 em León, no México. O Brasil é o maior campeão da AmeriCup, disputada desde 1989.

 

Em busca da vaga no mundial

A conquista de um eventual sétimo título na AmeriCup garantirá ao Brasil uma vaga direta na Copa do Mundo de Basquete Feminino do próximo ano, que será realizada em Berlim, na Alemanha, em setembro. Caso fique com o vice-campeonato, a seleção terá que disputar um torneio classificatório, ainda a ser definido pela Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Na vitória sobre a Argentina, Bella Nascimento foi o grande destaque, com 22 pontos, sendo 18 deles em cestas de três pontos. A ala-armadora de 22 anos, nascida nos Estados Unidos e com atuação no basquete universitário norte-americano, possui mãe brasileira. As pivôs Kamilla Cardoso (Chicago Sky) e Damiris Dantas (Indiana Fever), ambas da WNBA, também foram cruciais, marcando 16 pontos cada. Entre as atletas da Liga de Basquete Feminino (LBF), a ala Thayná Silva, do Sampaio Corrêa, contribuiu com 11 pontos e nove rebotes.

 

Campanha invicta até a final

A equipe comandada pela técnica norte-americana Pokey Chatman chega à final da AmeriCup invicta, com seis vitórias em seis jogos. Na primeira fase, as brasileiras superaram Argentina (71 a 50), Canadá (74 a 65), República Dominicana (73 a 46) e El Salvador (106 a 49). Nas quartas de final, o time verde e amarelo venceu o México por 84 a 61, antes de reencontrar as argentinas na semifinal.

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economia

5G no Brasil Completa 3 Anos com Mais de Mil Municípios Conectados

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Foto/Imagem: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

A tecnologia 5G celebra três anos de implantação no Brasil neste domingo (6), atingindo mais de mil municípios com acesso à rede de alta velocidade. Um balanço divulgado pela Conexis Brasil Digital, sindicato das empresas de telecomunicações, revela que 1.025 cidades e 47,2 milhões de clientes foram beneficiados nesse período. A cobertura 5G já alcança mais de 70% da população brasileira, concentrando-se nos municípios de maior porte.

Brasília foi a primeira capital a receber a tecnologia, em 6 de julho de 2022. Atualmente, o estado de São Paulo lidera a densidade 5G, com mais de 10,2 mil antenas em 622 municípios, o que corresponde a 25% do total nacional. Em contraste, o Acre possui o menor número de antenas 5G no país, com apenas 169 estruturas em cinco cidades.

 

Metas superadas e desafios da legislação

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As operadoras superaram as metas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no edital de 2021. Elas não só atenderam 100% das capitais e Distrito Federal, além de 53 municípios com mais de 500 mil habitantes, conforme previsto para julho de 2025, como também avançaram em 60% nos compromissos estipulados para 2026.

“Em relação à infraestrutura em todo o Brasil, as empresas já instalaram 73% do número de antenas previstas nas metas do edital até 2030. São 45.281 de um total de 62.275 planejadas até 2030 para atender todas as metas do leilão”, informou a Conexis.

A tecnologia 5G, com sua alta velocidade, baixa latência e capacidade de conectar múltiplos dispositivos, é vista como um catalisador para avanços na indústria 4.0, telemedicina, agricultura de precisão e na Internet das Coisas (IoT).

No entanto, um dos principais desafios para a expansão do 5G é a falta de legislação local que discipline a instalação e o uso de antenas, conforme a Lei Geral das Antenas (Lei nº 13.116/2015). Dados da Anatel mostram que, em abril, 450 cidades com leis aprovadas concentravam cerca de 85% das estações 5G do país (41 mil estações). Por outro lado, 849 municípios operam sem legislação adequada, contando com apenas 6,3 mil estações (15% do total nacional).

A Anatel destaca a discrepância na cobertura “Em cidades com leis adequadas, há uma média de 3.189 habitantes por ERB, enquanto nos municípios sem a devida legislação esse número sobe para 7.031 habitantes.” A ausência de leis locais dificulta a instalação de novas antenas, prejudicando a cobertura e a qualidade do serviço, especialmente considerando que o 5G exige cinco vezes mais antenas que o 4G.

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