Presidente da Câmara, Hugo Motta, elogia encontro entre Lula e Trump e diz que “a História agradece quando líderes escolhem conversar”
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste domingo (26) que o diálogo e a diplomacia voltaram a ocupar o centro das relações entre o Brasil e os Estados Unidos.
A declaração foi publicada nas redes sociais após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Donald Trump, realizado em Kuala Lumpur, na Malásia.
“Cumprimento os presidentes Lula e Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a História agradece. Foi assim nas grandes viradas do mundo, sempre pela palavra, nunca pelo silêncio”, afirmou Motta.
O deputado acrescentou que a Câmara seguirá apoiando iniciativas diplomáticas, votando matérias relacionadas e mantendo “compromisso em servir ao país”.
Repercussão no Congresso
Parlamentares da base governista também comentaram o encontro. O senador Jaques Wagner (PT-BA) destacou que a reunião reforça a soberania nacional e o avanço das negociações sobre o tarifaço — tema sensível nas relações comerciais bilaterais.
“Diálogo sempre! O presidente Lula mostrou por que é um dos maiores estadistas do nosso tempo, sempre aberto à cooperação, mas firme na defesa da soberania e do povo brasileiro”, escreveu o senador.
Já o senador Humberto Costa (PT-PE) classificou a conversa entre os líderes como “uma vitória do povo brasileiro”, enfatizando o caráter construtivo da agenda.
“Contra todas as expectativas, a soberania e o interesse nacional prevalecem. O encontro foi cordial e produtivo, com foco em um acordo comercial equilibrado”, afirmou.
Clima de reaproximação
O encontro entre Lula e Trump, até então adversários políticos em campos ideológicos opostos, simboliza uma reaproximação diplomática após anos de distanciamento entre Brasília e Washington.
De acordo com integrantes do Itamaraty, o gesto representa uma retomada do diálogo direto e pode abrir espaço para avanços em temas comerciais e ambientais — pontos de tensão nas últimas administrações.

