O Laboratório Clínico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conquistou, pelo sexto ano consecutivo, o selo de excelência do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ). O certificado reconhece a eficiência da fase analítica dos exames, etapa decisiva para garantir resultados confiáveis e impacto direto na qualidade do atendimento prestado à população.
O reconhecimento segue os critérios da Resolução nº 978/2025 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos no país. Na prática, significa que os processos do HBDF atendem aos padrões exigidos para segurança, precisão e rastreabilidade dos exames.
Segundo a analista da qualidade Isabella Mariano Hiyane, o selo confirma um trabalho permanente de controle e aprimoramento. De acordo com ela, o monitoramento contínuo permite identificar falhas, corrigir rotas e implementar melhorias, garantindo excelência assistencial de forma sistemática.
A avaliação do PNCQ ocorre ao longo de todo o ano. Mensalmente, o programa envia amostras desconhecidas ao laboratório, que são analisadas sem qualquer informação prévia. O desempenho nessas análises define a pontuação e, consequentemente, a manutenção da certificação.
Além do Brasil, o Programa Nacional de Controle de Qualidade avalia laboratórios da América Latina, Europa e África, o que amplia o peso técnico da certificação. Para obter o selo, a instituição precisa alcançar classificação “excelente” ou “boa” em pelo menos 11 avaliações mensais, um critério rigoroso que consolida o HBDF como referência em qualidade laboratorial no sistema público de saúde.
No fim das contas, o selo não é um quadro bonito na parede. É um recado claro: o exame pode até demorar, mas o resultado é confiável — e isso, em saúde pública, vale ouro.

