O técnico italiano Carlo Ancelotti demonstrou confiança total na classificação do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo de 2026. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (5), logo após o sorteio dos grupos do Mundial — que será disputado nos Estados Unidos, Canadá e México —, o comandante da Seleção Brasileira afirmou que a equipe tem condições de vencer os três confrontos iniciais contra Marrocos, Haiti e Escócia.
“Podemos vencer os três jogos. Nossa ideia é muito clara, temos que ser competitivos durante toda a Copa do Mundo”, declarou Ancelotti ao ser questionado sobre o duelo de estreia contra os marroquinos. O treinador ressaltou, porém, a importância do respeito aos adversários e da preparação tática detalhada: “É respeitar o adversário e estudar bem o rival”.
Mata-mata não assusta
Ao ser perguntado sobre a possibilidade de enfrentar seleções tradicionais como Holanda, Alemanha e França já nas quartas de final ou na semifinal, Ancelotti manteve o discurso pragmático. Para o italiano, cruzar com potências europeias é inevitável quando o objetivo é chegar à decisão.
“O objetivo do Brasil é disputar a final e, para isso, tem que encarar equipes muito fortes. Isso pode acontecer nas quartas de final, na semifinal. Mas, na minha opinião, isso não muda muito”, afirmou o técnico, sinalizando que a Seleção não deve temer nenhum adversário pelo caminho.
Amistosos como laboratório
Ancelotti também comentou os próximos compromissos do Brasil: amistosos contra Croácia e França, confirmados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta sexta-feira e que serão realizados nos Estados Unidos. Segundo o treinador, os jogos funcionarão como testes fundamentais para avaliar o nível da equipe a poucos meses do início do Mundial.
“Acredito que será um bom teste. Enfrentaremos equipes de nível mundial de diferentes características. A França tem qualidade individual extraordinária, enquanto a Croácia tem uma equipe muito experiente. Queremos saber onde estamos”, explicou Ancelotti.
Os amistosos devem servir como termômetro para ajustes táticos e avaliação de atletas, especialmente considerando que a Copa de 2026 será disputada em solo norte-americano — território onde a Seleção Brasileira terá a chance de testar as condições de jogo antes da competição oficial.

