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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF
Reporter: Jeferson Nunes

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

MEIO AMBIENTE

GDF e comunidade se unem em megaoperação de conscientização contra incêndios florestais

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Uma força-tarefa exemplar tomou conta da entrada principal do Jardim Botânico de Brasília (JBB) nesta sexta-feira (6), em uma grandiosa operação de conscientização voltada à prevenção de incêndios florestais. A iniciativa, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e outros dez órgãos distritais, teve como objetivo primordial alertar motoristas e passageiros sobre os perigos da queima de lixo e restos de poda, as principais causas desses desastres ambientais no Distrito Federal.

A ação reforça o compromisso do GDF com a proteção do nosso valioso Cerrado. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, além da atuação direta na proteção ambiental, a pasta tem o papel crucial de mapear as áreas de maior risco e promover a conscientização. “Fazemos uma ambientação com os alunos por meio de palestras sobre a proibição da queima de poda ou de lixo nas áreas rurais, porque estamos entrando em um período mais crítico que esquenta mais, o vento fica mais forte e qualquer fagulha propicia um incêndio florestal”, pontua o secretário, destacando a importância da prevenção.

Esta é a terceira edição do ano da atividade, que faz parte do robusto Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Sema-DF e que reúne mais de 20 instituições. Entre os presentes na blitz, estiveram agentes de peso como o Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o Instituto Brasília Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Força Aérea Brasileira (FAB), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), além do apoio da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Essa união de esforços é fundamental para a efetividade das ações.

Pequenos Multiplicadores, Grandes Mensagens

Um dos destaques da operação foi a participação entusiasmada das crianças do 5º ano do ensino fundamental I da Escola Classe Alto Interlagos, do Paranoá. Esses pequenos multiplicadores estiveram empenhados na blitz, repassando os conhecimentos aprendidos aos condutores abordados.

Com o auxílio de colegas que seguravam cartazes coloridos sobre educação ambiental, a estudante Anna Carollina Vieira Rodrigues, de apenas 10 anos, já transmitia uma mensagem clara e impactante: “Estamos falando sobre o Cerrado e a importância de cuidar dele, porque ele nos dá vida, água de nascentes e várias coisas. Se jogar uma bituca de cigarro ou acender uma fogueira, pode dar um fogo alto nas árvores, na grama e queimar a natureza, além de matar os bichinhos e poluir o ar”. A participação dos estudantes teve o papel estratégico de sensibilizar quem passava pelo local, além de formar jovens multiplicadores da cultura de preservação ambiental, especialmente nas comunidades rurais onde muitos deles vivem.

A estratégia com as crianças surtiu efeito nos motoristas. Vicente Andrade, 62, representante técnico comercial, elogiou a iniciativa: “Foi bacana, principalmente com a participação das crianças, que estão em um período de assimilar esses detalhes. Uma boa iniciativa dos órgãos competentes, é importante essa educação ambiental aqui no DF, principalmente neste período muito seco.” Carlos Roberto, 48, armador, concordou: “É bom porque o pessoal fica mais consciente das coisas. O lixo deve ser recolhido pelos caminhões, temos que cuidar do que é nosso”.

Coleta Garantida e Conscientização Essencial

Durante a operação, os veículos foram primeiramente abordados pelo DER-DF e, em seguida, pelos representantes das diversas instituições. Entre as orientações passadas, a destinação correta dos resíduos foi um ponto-chave, com o SLU desempenhando seu papel crucial na coleta diária e na disponibilização de equipamentos de captação de inservíveis pela cidade, serviços que a população pode consultar gratuitamente pelo aplicativo SLU Coleta DF.

Andréa Almeida, diretora técnica do SLU, ressaltou a importância desse trabalho contínuo: “O papel do SLU é justamente no combate do descarte irregular, frisando a proibição de queima desses materiais. É um trabalho que precisa ser feito o ano todo, porque na época de chuva, o mesmo material que é foco de incêndio causa entupimento de bueiros e proliferação de vetores, em especial da dengue. A gestão de resíduos sólidos é papel de todos, e a população precisa fazer sua parte e colaborar. Realmente, o que a gente precisa é de consciência.

Protegendo a Vida do Cerrado

Com um foco especial na proteção do Jardim Botânico de Brasília, a blitz busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas na região, que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) das bacias do Gama e Cabeça de Veado. Este ecossistema vital de 5 mil hectares abriga uma biodiversidade impressionante, com 1,8 mil espécies de plantas e 500 de animais, além de três captações de água dentro da estação ecológica.

Allan Freire, diretor-presidente do Jardim Botânico, afirmou que o alcance promovido pela união dos órgãos governamentais no espaço está alinhado à missão do JBB, que visa a uma educação ambiental com lazer orientado à biodiversidade, pesquisa e conservação do Cerrado. “Nossa equipe faz um trabalho incrível, mas sabemos que tem um alcance limitado. Ao levar isso para mais pessoas, com as crianças falando com a família, começa uma conscientização de verdade. O Jardim Botânico é uma das unidades de conservação mais importantes do DF, garante um ar mais puro, abastecimento de água e uma qualidade de vida melhor. Cuidar do meio ambiente e preservar o Cerrado faz com que tudo isso chegue para a população.

Estevão Souza, diretor de Biodiversidade do Jardim Botânico, reforçou a necessidade de compreensão ecológica, especialmente com o crescimento da região, com novos condomínios e vias de trânsito. “Os incêndios florestais que acontecem nesse período de seca são sempre não naturais: 95% são criminosos causados pela ação humana, voluntária ou não”, alertou. “Todos vimos o que aconteceu no ano passado com as queimadas, aquela fumaceira e os problemas de saúde atrelados. É importante conscientizar, porque infelizmente a gente está em um período de mudança climática em que a tendência é piorar, impactando na nossa biodiversidade.

Essa operação conjunta é um testemunho da dedicação do GDF e seus parceiros em proteger o patrimônio ambiental do DF e garantir a qualidade de vida de seus cidadãos, educando para um futuro mais sustentável.

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Câmara Legislativa aprova criação de Banco Comunitário de Cadeiras de Rodas no DF

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Foto/Imagem: Vinicius de Melo/Agência Brasília

Uma notícia de grande impacto social para o Distrito Federal! Os deputados distritais concluíram a apreciação e aprovaram o projeto de lei nº 1.791/21, que cria o Banco Comunitário de Cadeiras de Rodas. A proposta, de autoria do deputado Robério Negreiros (PSD), agora segue para a análise do governador Ibaneis Rocha, com a expectativa de transformar a vida de muitas pessoas.

O objetivo central do PL é nobre: possibilitar o empréstimo gratuito de muletas, bengalas, andadores, cadeiras de rodas e outros aparelhos de apoio à locomoção a pessoas com mobilidade reduzida ou acamadas no Distrito Federal. Esses equipamentos, que são essenciais para a autonomia e qualidade de vida, serão obtidos por meio de doações, incentivando a solidariedade da comunidade.

Robério Negreiros ressalta que, embora a disponibilidade desses equipamentos seja garantida por diversas normas – como a Lei nº 8.080/90, a Constituição Federal e a Lei Orgânica de Saúde –, esse direito nem sempre é atendido de forma célere pelo SUS. Para sanar essa lacuna e promover efetivamente a igualdade social, a acessibilidade e a autonomia, o deputado apresentou o projeto de lei.

A criação do Banco Comunitário representa um avanço significativo na política de inclusão e saúde do DF. Ao facilitar o acesso a equipamentos de apoio à locomoção, a medida não apenas desafoga o sistema público de saúde, mas, principalmente, oferece dignidade e independência a milhares de cidadãos que enfrentam desafios diários de mobilidade. É a legislação trabalhando a favor de quem mais precisa, construindo uma sociedade mais justa e acessível.

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