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Ofensas e agressões

iFood lança central para entregadores vítimas de discriminação

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iFood
Foto/Imagem: Divulgação/iFood


O iFood não tolera ofensas ou agressões a entregadores e entregadoras nem manifestações de preconceito, assédio, bullying e incitação à violência contra esses trabalhadores. Na atuação estratégica de combate a esses problemas, a empresa disponibiliza agora uma central assistencial para entregadores vítimas de discriminação, como uma iniciativa de combate à discriminação, garantia de acesso à justiça e valorização e respeito destes trabalhadores.

A iniciativa será viabilizada através de uma parceria com a Black Sisters in Law, uma associação global de advogadas negras que atuam em várias áreas do Direito e oferece oportunidades de trabalho para essas profissionais.

O iFood entende a necessidade de ser proativo na quebra de barreiras de acesso à justiça. Vencer essas barreiras é o mecanismo mais importante para uma reparação jurídica mínima às vítimas de discriminação.

Também é fundamental a assistência psicológica para superar os traumas causados pela discriminação. Eles podem gerar consequências extremamente prejudiciais para a saúde mental dos entregadores.

A iniciativa prevê que todos os casos reportados no aplicativo possam ser direcionados para uma advogada e uma psicóloga associadas às Black Sisters para o atendimento.

Johnny Borges, head de Impacto Social do iFood, reforça que “a iniciativa é fundamental para combatermos ativamente cada vez mais as discriminações e para que os entregadores se sintam respaldados em casos de discriminação durante o seu período de trabalho”.

“É uma iniciativa forte para que se percebam cada vez mais valorizados e respeitados por todo o ecossistema que engloba a sociedade, os restaurantes, o iFood”, diz. “E para que possam buscar reparação para um dano que tenham sofrido. É um grande passo do iFood para estar ainda mais junto no corre dos entregadores.”

Relação ganha-ganha

“Acredito que a parceria entre iFood e Black Sisters seja o exemplo mais genuíno de que negócios podem ter impactos sociais reais”, afirma Dione Assis, fundadora da associação.

“É um real jogo de ganha-ganha”, diz. “Ganha o iFood, que fornecerá aos seus entregadores um instrumento de segurança e proteção quando experimentam situação de racismo e injúria racial. Ganham as Black Sisters in Law, que terão a oportunidade de exercer a advocacia com dignidade. E ganham os entregadores, que passam a ter ao seu dispor uma plataforma que os acompanhará e fornecerá assistência jurídica nos momentos mais desafiadores do exercício da atividade.”

Registro da denúncia

Para ser atendido pela Central de Apoio Jurídico e Psicológico do iFood, o entregador ou a entregadora precisa reportar o episódio de discriminação.

Para fazer a denúncia, basta entrar no menu do aplicativo iFood para Entregadores e clicar na opção “Alerta de casos graves”.

Na sequência, acesse “Quero reportar um caso grave”. Escolha então a opção de incidente, escreva o relato anexando fotos (se houver) e envie a denúncia.

O entregador ou entregadora receberá um contato da equipe de Segurança do iFood, que passará orientações sobre o benefício da central.

Em 2023, 43 casos de discriminação por mês, em média, foram denunciados pelos entregadores.

cidadania

62 comunidades quilombolas recebem certidões de autodefinição e ganham acesso a políticas públicas

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Foto/Imagem: Gustavo Bezerra

Mais de 700 famílias quilombolas dos municípios de São Benedito do Rio Preto e Nina Rodrigues, no Maranhão, receberam, nesta quinta-feira (5), certidões de autodefinição da Fundação Cultural Palmares (FCP), em parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

A cerimônia, realizada em São Luís, formalizou o reconhecimento de 62 comunidades tradicionais, entre elas Guarimã e Babaçual dos Pretos. Com o documento, as comunidades passam a ter acesso direto a políticas públicas específicas, como assistência técnica, apoio jurídico e programas de segurança alimentar.

Reconhecimento que gera pertencimento e proteção

A certidão de autodefinição vai além do valor simbólico. É um instrumento que garante visibilidade institucional e fortalece a luta histórica das comunidades quilombolas por dignidade, território e inclusão.

Para Loroana Santana, diretora técnica da Anater, o reconhecimento é fruto de um trabalho que une valorização cultural e políticas públicas:

A assistência técnica despertou o interesse das comunidades e fortaleceu o diálogo com o Estado. Agora, com a certificação, elas deixam de ser invisíveis e passam a contar com suporte técnico para fortalecer sua segurança alimentar”, afirmou.

Justiça histórica em forma de documento

Segundo João Jorge Rodrigues, presidente da Fundação Palmares, a entrega das certidões representa um passo importante na reparação histórica ao povo negro no Brasil.

A certificação não é só burocracia. É o reconhecimento da resistência, da cultura e da relação profunda dessas comunidades com sua terra. O Estado reconhece — ainda que tardiamente — essa história de luta e liberdade”, declarou.

Rodrigues destacou ainda que o documento funciona como barreira contra violações comuns a essas comunidades, como grilagem, desmatamento e violência. Ele reforçou o compromisso da Fundação com a defesa de direitos e com a construção de uma justiça mais equitativa para os povos tradicionais.

Cidadania com raízes profundas

O avanço no reconhecimento de comunidades quilombolas no Maranhão é um marco para a cidadania e a justiça social. Ao garantir acesso a políticas públicas e proteção institucional, o Estado dá um passo importante rumo à valorização da diversidade e ao combate à desigualdade.

Mais do que papéis assinados, as certidões entregues são símbolos de pertencimento, memória e dignidade.

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saúde

Síndrome Respiratória Aguda Grave segue em alta no Brasil, afetando crianças e idosos

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Foto/Imagem: © Valter Campanato (EBC)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu novo alerta sobre o avanço da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Segundo o boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (5), os casos continuam em alta, impulsionados principalmente pelos vírus Influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR), com impacto significativo em crianças e idosos.

A análise cobre a semana epidemiológica de 25 a 31 de maio e aponta que a mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante entre as faixas etárias infantil e idosa. No entanto, a Influenza A lidera os óbitos entre idosos, enquanto em crianças prevalecem casos causados por rinovírus e Influenza A.

De acordo com a pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, há sinais de estabilização ou desaceleração do crescimento dos casos em alguns estados das regiões Centro-Sul, Norte e no Ceará. “Apesar disso, os níveis continuam elevados. Reforçamos a importância da vacinação contra a Influenza A, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades”, destacou.

Crianças de até 4 anos são as mais impactadas

O boletim mostra que o VSR tem sido o principal responsável pelos quadros de SRAG em crianças de até 4 anos. Rinovírus e Influenza A também contribuem para os casos entre crianças e adolescentes de até 14 anos.

Entre os idosos a partir dos 65 anos, além de adultos e jovens com mais de 15 anos, a Influenza A tem sido o maior fator de aumento nas hospitalizações por SRAG, segundo os dados laboratoriais por faixa etária.

Alerta em quase todo o país

Atualmente, 25 das 27 unidades da federação apresentam níveis de alerta, risco ou alto risco para a SRAG, com tendência de crescimento a longo prazo. Estão nessa condição: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Entre as capitais, 15 também estão em alerta, incluindo Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

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