O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) reforçou a segurança das informações de pacientes e colaboradores com a entrega de 70 fragmentadoras de papel. A iniciativa visa garantir o descarte seguro de documentos físicos com dados sensíveis, em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O investimento de R$ 91 mil, viabilizado por meio de emenda distrital, beneficia hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) sob gestão do instituto.
Foco na privacidade e gestão de riscos
Na saúde pública, a circulação de prontuários, fichas e registros pessoais é constante. Para o diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, a aquisição consolida uma gestão moderna e ética.
“Estamos avançando na consolidação de uma gestão alinhada às normas de proteção da informação no setor público de saúde”, afirma Monteiro.
A iniciativa é coordenada pelo Núcleo de Governança em Privacidade e Proteção de Dados, que monitora todo o ciclo de vida da informação institucional. A chegada dos aparelhos substitui métodos manuais ou descartes inseguros por um processo industrial que inviabiliza a reconstrução de dados descartados.
Impacto nas unidades de saúde do DF
As UPAs estão entre as principais beneficiadas. O gerente da UPA do Núcleo Bandeirante, Neviton Batista, destaca que os equipamentos trazem agilidade e confiança à equipe técnica:
Agilidade: Processo rápido de eliminação de papéis acumulados.
Conformidade: Cumprimento rigoroso das exigências da LGPD.
Confidencialidade: Prevenção contra a exposição indevida de diagnósticos e dados pessoais.
Para Arlinda Victor de Sá, coordenadora substituta de proteção de dados, o cuidado com a informação fortalece a credibilidade do IgesDF perante a sociedade. Ao garantir que o descarte siga as melhores práticas de mercado, o instituto reduz riscos jurídicos e protege a privacidade de milhares de brasilienses atendidos diariamente.

