A UTI neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) foi reinaugurada nesta terça-feira (9), após uma reforma completa que recebeu investimento de R$ 3,1 milhões. O espaço, agora modernizado, volta a funcionar com estrutura especializada para atender bebês prematuros e recém-nascidos em situação crítica.
A unidade havia sido fechada no início do ano para reparos estruturais. Durante o período de obras, setores e leitos foram realocados para garantir a continuidade dos atendimentos. Na visita à nova estrutura, a vice-governadora Celina Leão afirmou que a reabertura marca um momento de superação. Ela lembrou as dificuldades enfrentadas quando a unidade precisou ser interditada e destacou o esforço coletivo das equipes para que o espaço fosse entregue.
O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, reforçou que a reforma trouxe avanços importantes para a rede pública. Segundo ele, o novo ambiente foi pensado para oferecer segurança, acolhimento e um cuidado mais humanizado aos recém-nascidos e às famílias que acompanham o tratamento.
A UTI conta agora com 45 leitos, reorganizados para otimizar a assistência. O espaço passou por setorização e recebeu sistemas modernos de iluminação e climatização, adequados ao cuidado neonatal. Houve revisão da rede de gases medicinais, instalação de monitorização contínua e modernização das instalações elétricas, hidráulicas e lógicas, necessárias para suportar os equipamentos de alta complexidade.
O chefe da UTI neonatal, Fabiano Gonçalves, explicou que as melhorias foram planejadas pensando no desenvolvimento dos bebês. Ele destacou a nova iluminação individual e mais suave, que ajuda a acalmar os recém-nascidos e favorece o desenvolvimento neurológico. A monitorização central dos sinais vitais, segundo o médico, melhora a capacidade de resposta das equipes. Os leitos separados também garantem mais privacidade às famílias e permitem um cuidado mais individualizado.
A reabertura representa um reforço importante para o atendimento neonatal no Distrito Federal, ampliando a capacidade da rede e oferecendo condições mais adequadas para o tratamento de recém-nascidos em situação delicada.

