back to top
24 C
Brasilia
sábado, 6 dezembro 2025, 01:47:37
Publicidade
Publicidade

Morre aos 93 anos o cartunista Jaguar, ícone do humor e da resistência

Publicado em:

Repórter: Paulo Andrade

Notícias relacionadas

“O Agente Secreto” é o representante do Brasil no Oscar 2026

O filme "O Agente Secreto", dirigido por Kleber Mendonça...

Carnaval Baiano é declarado “manifestação da cultura nacional”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a...

Professor defende cinema nas escolas para formar público

Enquanto o debate sobre a regulamentação do streaming domina...

Viola de cocho: a tradição pantaneira esculpida em madeira

Reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil desde 2004,...
Publicidade

O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, faleceu neste domingo (24), no Rio de Janeiro, aos 93 anos. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or devido a uma infecção respiratória que evoluiu para complicações renais. Nos últimos dias, o artista recebeu cuidados paliativos.

Em nota, o hospital expressou solidariedade à família, amigos e fãs pela perda de “uma irreparável referência da cultura brasileira”.

Carreira e legado
Jaguar iniciou sua trajetória em 1952, enquanto trabalhava no Banco do Brasil, publicando seu primeiro desenho na coluna de humor Penúltima Hora, no jornal Última Hora (RJ). Posteriormente, passou a contribuir para a página de humor da revista Manchete. O pseudônimo “Jaguar” foi sugerido pelo amigo Borjalo.

Durante a ditadura militar, criou o personagem Sig, o ratinho mascote do jornal O Pasquim, do qual foi um dos fundadores. Nesse período, Jaguar enfrentou prisões e processos, reforçando seu papel de artista engajado e crítico.

Homenagens
Nas redes sociais, artistas e colegas prestaram tributo ao cartunista. O chargista Arnaldo Angeli Filho destacou que Jaguar foi o “maior” e merecedor de todas as reverências. Laerte Coutinho o chamou de “mestre querido”, enquanto Allan Sieber lembrou da colaboração do veterano na edição de seu livro Assim rasteja a humanidade. Genildo Ronchi reforçou a relevância do legado de Jaguar, e Chico Caruso definiu sua morte como uma perda irreparável para o humor brasileiro.

Jaguar deixa uma obra marcada pela irreverência, crítica social e resistência, consolidando-se como um dos grandes nomes da história do cartum no Brasil.

Newsletter

- Assine nossa newsletter

- Receba nossas principais notícias

Publicidade
Publicidade

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.