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BRB, Cultura e Novacap juntos na reabertura do Teatro Nacional

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Teatro Nacional Cláudio Santoro
Foto/Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O Banco de Brasília (BRB) assinou um protocolo de intenções com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e com a Novacap, para fazer a análise financeira das ações de revitalização do Teatro Nacional.

Patrimônio tombado, o Teatro Nacional Claudio Santoro é referência cultural e arquitetônica do Distrito Federal, além de relevante ponto turístico do conjunto urbanístico de Brasília.

Pelo protocolo firmado, caberá à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal disponibilizar as diretrizes para a revitalização do Teatro Nacional, além de fornecer acesso à toda documentação disponível e apoiar no relacionamento com as demais áreas envolvidas para o desenvolvimento das ações previstas.

À Novacap compete a execução da obra, abrangendo a contratação do projeto, orçamento, fiscalização, licitação, gerenciamento da obra, apresentação de plano de trabalho e informações técnicas.

Com projeto arquitetônico desenhado por Oscar Niemeyer, a construção do Teatro Nacional teve início em julho de 1960 e foi inaugurado em 1981. Desde 2014, o espaço está fechado ao público.

“O BRB faz parte da história de Brasília. O Teatro Nacional é um símbolo da cidade e patrimônio da cultura nacional. O apoio do BRB ao projeto reforça o nosso compromisso em darmos uma contribuição efetiva para a revitalização desse importante instrumento de acesso à Cultura e ao Turismo do Distrito Federal”, afirma o presidente do Banco, Paulo Henrique Costa.

A assinatura do protocolo de intenções foi realizada na Sede do BRB, e contou com a presença do presidente do Banco, do secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues da Silva, e do presidente da Novacap, Fernando Rodrigues Ferreira Leite.

Para o secretário de Cultura, a assinatura do protocolo entre as três instituições representa mais um importante passo em direção à recuperação do Teatro. “Esse é um passo decisivo para que possamos reabrir as cortinas de um dos palcos mais importantes do Brasil. O Teatro Nacional passa a integrar as prioridades do governo do Distrito Federal para dar início a uma nova fase de transformação do País, quando finalmente superarmos a crise da pandemia. A cultura é a alma do povo, e Brasília, patrimônio da humanidade”, diz Bartolomeu Rodrigues da Silva.

“Há 70 anos o grande Niemeyer desenhou esse projeto. Agora, cabe a nós, a revitalização. É uma honra e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. O objetivo é devolver a Brasília esse espaço tão rico, seja em histórias, ou seja em cultura. Um local que é uma das marcas da nossa capital”, afirma Fernando Leite, presidente da Novacap.

cidadania

DPDF realiza a nona edição da Quarta do Cidadão

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

A nona edição da Quarta do Cidadão, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ocorreu na quarta-feira (18), das 9h às 15h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O projeto, que se consolidou como um ponto de cidadania e acolhimento em Brasília, teve como foco principal oferecer inclusão e apoio a homens em situação de vulnerabilidade.

Com o apoio de diversos parceiros, a iniciativa disponibilizou uma série de serviços gratuitos. Entre eles, estiveram atendimento jurídico, orientação sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, e a realização de exames de DNA. Além disso, a ação ofereceu assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. A cada edição, a DPDF buscou firmar mais parcerias para ampliar a gama de serviços oferecidos.

Um compromisso com a transformação social no DF

Desde sua primeira edição, realizada em agosto de 2024, a Quarta do Cidadão já contabilizou mais de 3,2 mil atendimentos, demonstrando o impacto positivo do projeto na vida da população do Distrito Federal.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa refletiu o compromisso da DPDF com a transformação social. “O intuito foi garantir que todos tivessem acesso às oportunidades necessárias para uma vida digna, fortalecendo os laços familiares e comunitários e melhorando a saúde mental e emocional dos atendidos”, afirmou.

Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, ressaltou a importância da Quarta do Cidadão para assegurar direitos básicos e promover a cidadania, especialmente para aqueles que tiveram dificuldade em acessar o Sistema de Justiça de outra maneira. “A cada edição, a Quarta do Cidadão reafirmou seu papel como espaço de transformação e acolhimento. Mais do que resolver demandas jurídicas, a iniciativa resgatou a dignidade, fortaleceu vínculos e contribuiu para a reintegração social de pessoas invisibilizadas pelo sistema”, explicou.

Histórias de superação e acesso a direitos

Entre os beneficiados por edições anteriores esteve Yuri Sousa, de 19 anos, morador do Areal, que participou em agosto de 2024 para fazer um exame de paternidade. “As dúvidas e as incertezas podiam causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade foi um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, disse o lavador de carros.

Outro exemplo foi o peruano Juan Portal, de 55 anos, morador do Paranoá, que buscou apoio para regularizar sua documentação. Ambulante, ele enfrentava dificuldades para acessar serviços básicos sem os documentos necessários. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Os serviços oferecidos na Quarta do Cidadão foram essenciais para promover a cidadania e a inclusão social no Distrito Federal, abrangendo desde orientações para trabalhadores desempregados até serviços de saúde como testes de glicemia, vacinação e exames de vista.

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SEGURANÇA

Pai agride criança em festa junina de Vicente Pires e é detido

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Foto/Imagem: Reprodução

Um homem de 41 anos foi detido no último domingo, dia 15, após agredir um menino de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal. O caso gerou grande repercussão e levantou um debate sobre violência e segurança em ambientes escolares.

O analista de sistemas Douglas Filipe Parisio Lima foi conduzido à delegacia, mas liberado após o registro de um termo circunstanciado. A defesa do agressor alegou que ele interveio porque a criança de 4 anos estaria praticando bullying contra seu filho, e que, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

De acordo com a defesa, Lima observava a apresentação da turma de seu filho no palco da festa quando viu o menino de 4 anos agredir o olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou a criança e a segurou pelo pescoço. A situação escalou quando diversos adultos intervieram, e uma policial presente no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu agredindo a agente com um tapa no rosto.

Escola repudia agressão e contesta justificativa

O Colégio Liceu, onde ocorreu o incidente, emitiu uma nota condenando veementemente a agressão. A escola afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças no momento do ocorrido. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, declarou a instituição.

A escola também refutou a justificativa da agressão, classificando-a como “inaceitável e revoltante”. Segundo a nota, a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma vez para tratar da convivência entre os colegas, há menos de um mês. “Assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirmou o texto.

Apesar da justificativa da defesa de que seu filho sofria bullying e agressões físicas da vítima desde o início do ano, Lima reconheceu ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

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