Médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou com residência nessas áreas poderão disputar uma das 500 vagas abertas na nova seleção pública da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS). O processo seletivo foi lançado nesta semana e visa fortalecer a Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS.
As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no site da Fundação Carlos Chagas, a partir das 10h do dia 9 de junho até as 23h59 de 25 de junho (horário de Brasília). Não será necessário envio de documentos pessoais no momento da inscrição.
Taxa e isenção
A taxa de participação é de R$ 180, com prazo de pagamento até as 22h do dia 26 de junho.
Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com cadastro atualizado nos últimos 24 meses, podem solicitar isenção da taxa mediante apresentação do Número de Identificação Social (NIS).
Doadores de medula óssea registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde também têm direito à isenção, desde que apresentem o comprovante emitido pela instituição coletora.
Reserva de vagas e inclusão
Do total de vagas, 5% são destinadas a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros ou indígenas. Candidatos com deficiência deverão informar sua condição e encaminhar laudo médico com código CID e assinatura de profissional habilitado, com CRM.
Remuneração e benefícios
A remuneração inicial é de R$ 16.587,90, acrescida de benefícios como:
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Prêmio anual por desempenho;
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Gratificações por titulação (especialização ou mestrado);
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Incentivo por atuação em áreas de difícil acesso, como municípios rurais, regiões de alta vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs);
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Auxílio-alimentação mensal.
A contratação segue o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Data da prova
As provas presenciais estão marcadas para o dia 3 de agosto, em todas as capitais dos 26 estados e no Distrito Federal.
Sobre a AgSUS
A AgSUS atua em parceria com o Ministério da Saúde para garantir a presença e a permanência de profissionais de saúde em regiões com carência de atendimento, especialmente na atenção primária, na saúde indígena e em serviços especializados do SUS.