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sábado, 6 dezembro 2025, 00:46:00
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Anulação de questões no Enem vira caso de Polícia Federal

Publicado em:

Repórter: Janaina Lemos

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O ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou que a anulação de três questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi uma medida de precaução para garantir a lisura e a integridade do concurso. O ministro, em entrevista à TV Educativa do Ceará nesta terça-feira (18), assegurou que o caso de possível vazamento das perguntas será investigado pela Polícia Federal (PF).

Santana explicou que o Inep, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), possui um vasto Banco de Perguntas, e os itens são submetidos a um pré-teste com diferentes grupos de estudantes.

“O que ocorreu foi que houve ruídos em rede social. E eu determinei ao Inep, de imediato, quando tomei o conhecimento, que apurasse e tomasse as medidas cabíveis”. Camilo Santana, Ministro da Educação

O problema teria se originado quando “uma pessoa que participou desse pré-teste, divulgou e fez essa fala em uma live. Anteriormente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já havia relatado a possível antecipação de questões similares às aplicadas no exame.

Lisura e o método de avaliação do Enem

O ministro Camilo Santana fez questão de ressaltar que o Enem foi um sucesso e que a anulação visa proteger os candidatos, garantindo que ninguém fosse prejudicado.

  • A anulação das três questões significa que todos os outros 87 itens continuam valendo, assim como a redação.

A Polícia Federal é a autoridade competente para investigar possíveis fraudes no Enem, pois as provas são consideradas um serviço federal de interesse público.

O Inep utiliza o modelo estatístico chamado Teoria da Resposta ao Item (TRI) para a elaboração e correção do exame, um conjunto de modelos matemáticos que leva em conta a particularidade e o nível de dificuldade de cada questão.

É por isso que o MEC salienta que os itens precisam ser pré-testados com grupos de estudantes para “calibrar” o nível de dificuldade. Essa metodologia implica que quem participa desses pré-testes tem, de fato, contato com questões que podem compor as provas do Enem em edições futuras. Todos os itens aprovados passam a integrar o Banco Nacional de Itens.

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