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sábado, 6 dezembro 2025, 02:45:11
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Cláudio Castro presta esclarecimentos a Moraes

Publicado em:

Reporter: Marta Borges

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reuniu-se nesta segunda-feira (3) com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). O encontro teve como foco a Operação Contenção, a incursão policial mais letal da história do estado, realizada na semana passada nos Complexos da Penha e do Alemão, que resultou em 121 mortes.

Moraes, relator temporário da ADPF das Favelas (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635), foi ao Rio de Janeiro para colher informações detalhadas sobre o planejamento e a execução da operação. Esta ADPF estabelece regras rígidas para diminuir a letalidade policial no estado, incluindo o uso proporcional da força, câmeras operacionais e planos de reocupação territorial.

Durante a reunião, o governador apresentou dados e esclarecimentos ao ministro sobre a operação, que, segundo o governo do estado, foi “um sucesso” e visava conter a expansão territorial da facção Comando Vermelho. O governo estadual confirmou que o relatório sobre o cumprimento das regras da ADPF será encaminhado ao STF.

Moraes também visitou a Sala de Inteligência e Controle do CICC, onde pôde verificar a tecnologia de monitoramento em tempo real, incluindo o sistema de reconhecimento facial e as câmeras operacionais portáteis utilizadas pela Polícia Militar.

“Demos ao ministro total possibilidade de tirar todas as dúvidas sobre a política de segurança do Rio de Janeiro e nos desafios no combate ao crime”, afirmou Castro, mencionando ainda que foi discutido um “projeto de retomada [de territórios] que está em fase de organização pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”.

A Operação Contenção, que contou com 2,5 mil policiais, é a mais letal dos últimos 15 anos. Embora o governo defenda que as mortes ocorreram em confrontos e reações violentas, a ação gerou pânico na cidade, fechando vias e serviços essenciais, além de receber denúncias de moradores e organizações que a classificam como uma “chacina“. A operação resultou em 113 prisões, 118 armas e 1 tonelada de droga apreendidas.

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