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poítica

Coronel Maria Costa, da PMDF, recebe título de cidadã honorária de Brasília

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Foto/Imagem: Ângelo Pignaton
Reporter: Marta Borges

A Câmara Legislativa concedeu, na manhã desta sexta-feira (6), o título de cidadã honorária de Brasília à coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Maria Costa. A iniciativa da homenagem partiu do deputado Iolando (MDB), que teceu elogios à oficial. “Maria Costa é um exemplo de serviço público e liderança. Ela consolidou sua presença feminina em cargos de comando, inspirando gerações de mulheres a ingressarem e prosperarem na corporação. Vejo nela um exemplo de mulher guerreira, aguerrida. Esta homenagem é mais do que justa”, afirmou durante a solenidade.

O secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, enalteceu as qualidades da coronel Maria Costa. “O título apenas reconhece toda a trajetória dela. A coronel Maria Costa é o símbolo do que a gente espera dentro dessa instituição. Ela mostrou como agir, como tratar as pessoas. É reconhecidamente uma das pessoas mais importantes que já passaram pela Polícia Militar”, elogiou.

A homenageada também recebeu os cumprimentos da atual comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka. “Esse título é uma justa e merecida homenagem a essa mulher corajosa, forte, que nunca desistiu. Deixou história para que a gente continuasse. Para mim é motivo de muito orgulho homenageá-la. Nada disso estaria acontecendo hoje na minha vida se não fosse o caminho traçado por ela. Maria Costa inspirou outras mulheres a chegarem onde estamos hoje”, afirmou.

Coronel Maria Costa e o deputado Iolando (Foto: Ângelo Pignaton/Agência CLDF)


A nova cidadã honorária de Brasília, em discurso emocionado, agradeceu a homenagem. “O legado deixado por nós, pioneiras, vai muito além da consolidação do espaço feminino na corporação. Conquistamos o mesmo direito de ascensão profissional do efetivo masculino. Antes, as mulheres só podiam alcançar o posto de capitão e só podiam comandar unidades femininas. Em 1998, obtivemos a reclassificação do efetivo feminino. Graças a isso, as mulheres puderam trabalhar em qualquer unidade que desejassem. Hoje temos a honra de contar com a coronel Ana Paula como segunda comandante geral, uma mulher incrível que exerce sua liderança de forma ímpar”, destacou Maria Costa.

A coronel Maria Costa nasceu em 1962 no interior do Maranhão. Chegou em Brasília em 1983 e logo ingressou para os quadros da Polícia Militar do Distrito Federal. Foi conquistando promoções dentro da instituição até chegar ao posto de coronel. Em 2015, passou para a reserva e assumiu a responsabilidade de cuidar da Caixa Beneficente da Polícia Militar do DF (CABE).

cidadania

Coleta seletiva no DF dispara 222% e impulsiona renda de catadores

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Foto/Imagem: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Uma notícia que celebra o avanço da sustentabilidade e o impacto social no Distrito Federal! A coleta seletiva na capital registrou um crescimento espetacular de 222% nos últimos cinco anos, um marco fundamental para a preservação do meio ambiente. De acordo com o último Relatório Anual de Atividades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foram recolhidas impressionantes 58 mil toneladas de lixo reciclável em 2024, um aumento notável em comparação com as 18 mil toneladas de 2020.

Essa alta não se reflete apenas nos números, mas também no aproveitamento dos resíduos, impactando diretamente a geração de renda para os valorosos catadores e a redução da matéria-prima retirada da natureza. O índice de aproveitamento de resíduos atingiu 55% em 2024, um avanço significativo em relação aos 37% registrados há cinco anos. Os materiais são cuidadosamente separados por cooperativas em 15 pontos estratégicos do SLU.

Para manter e, se possível, superar esses números positivos, o SLU implementou importantes remodelações nos contratos de triagem. O número de cooperativas atendidas pelo órgão saltou de 20 para 31 neste ano, engajando mais de 1.300 catadores. Houve, ainda, uma otimização nos pontos atendidos pela coleta seletiva porta a porta, visando abranger localidades que surgiram após a primeira licitação, como condomínios verticais, garantindo que mais pessoas tenham acesso ao serviço.

Os novos contratos pagam por produção, estimulando a reciclagem de todo e qualquer tipo de material, mesmo que esteja com preço baixo de mercado”, explica Francisco Mendes, chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU. Ele reforça que o objetivo é incentivar os catadores a reciclarem o máximo possível, mas destaca a importância crucial da população: “No momento em que os resíduos com potencial de reciclagem estão dentro do lixo convencional, perdem valor, prejudicando os catadores.”

Mendes pontua que, mesmo materiais com baixo valor de mercado para reciclagem, como sacolas de mercado e sacos de lixo, devem ser separados na origem. Ele revela uma inovadora possibilidade no setor: “Tem surgido uma nova possibilidade no setor, de que tudo que é material seco, com exceção do vidro, do PVC e dos metais, pode ser transformado em combustível derivado de resíduos urbanos (CDRU), que tem um valor perene durante todo o ano, independente do mercado, e é usado por cimenteiras na Fercal”.

Essa medida é duplamente benéfica, contribuindo para a longevidade do aterro sanitário, já que menos resíduos não reciclados são enviados para o equipamento. “Conseguimos aumentar a vida útil do aterro e geramos economia para o Estado em termos de operação. Além de que quanto mais a gente conseguir tirar da separação, menos matéria-prima retiramos do meio ambiente, gerando outra cadeia de economia”, explica o especialista.

O trabalho de separação não se restringe à coleta seletiva. Os recicláveis descartados na coleta convencional também passam por um processo de separação nas Usinas de Tratamento Mecânico Biológico. Em 2024, essas usinas separaram 14,6 mil toneladas de materiais, mais que o dobro das 6 mil toneladas registradas em 2020.

Outra atribuição valiosa do SLU é a reciclagem dos resíduos orgânicos. Nas usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB) do P Sul e da Asa Sul, os rejeitos são inteligentemente revertidos em compostos orgânicos e doados para pequenos produtores rurais. A produção cresceu significativamente, passando de 62 mil toneladas em 2020 para 85 mil toneladas em 2024.

Uma Tarefa de Todos

Para Mara Maria de Jesus, presidente da cooperativa Plasferro, no P Sul, a separação correta do lixo na origem é uma tarefa simples, mas que beneficia milhares de famílias que dependem da catação para o sustento. “Sem a separação correta na origem, chega muito material orgânico misturado, dificultando a triagem para nós, que estamos na ponta. Não conseguimos um bom valor de mercado por causa da falta de qualidade, os equipamentos ficam sobrecarregados e a renda dos catadores é diretamente impactada”, alerta.

Leiliane Cardoso, tesoureira da cooperativa, endossa o apelo: a população deve separar os resíduos, no mínimo, entre secos e orgânicos, para garantir o bem-estar dos catadores. “Todo dia é um desafio para nós porque nem sempre o material vem limpo e quando não vem separado, tem um valor mais baixo, o que prejudica a renda dos catadores. Papel branco, papelão, tudo isso quando está sujo, perde valor”, comenta. Se todas as pessoas separassem corretamente os materiais, nos ajudaria muito porque a catação é a única fonte de renda da maioria aqui.

Ao lidar com resíduos secos (papel, plástico, vidro e metais), a dica de ouro é limpar o excesso de conteúdo dos recipientes antes de descartá-los, evitando a contaminação. Além disso, é crucial estar atento aos dias e horários da coleta seletiva e convencional, que ocorrem em períodos distintos. Para isso, a população conta com um aliado fundamental: o aplicativo SLU Coleta DF, que oferece a localização de equipamentos públicos próximos e permite acompanhar, em tempo real, o caminhão de coleta na sua região.

A trajetória ascendente da coleta seletiva no DF é um testemunho do poder da colaboração entre o poder público, as cooperativas e, principalmente, a conscientização da população. É um trabalho que, além de beneficiar o planeta, promove dignidade e renda para muitas famílias, construindo um futuro mais limpo e justo.

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cidadania

Mutirão do GDF intensifica ação de acolhimento social de pessoas em situação de rua

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Foto/Imagem: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) reforça seu compromisso com a população em situação de rua, ampliando as ações de acolhimento e assistência social. Uma grandiosa força-tarefa será iniciada às 9h desta terça-feira (17), focando em pessoas instaladas em quatro endereços estratégicos no Plano Piloto. Essa iniciativa demonstra a sensibilidade e a coordenação do governo para atender uma das parcelas mais vulneráveis da sociedade.

A operação contará com uma articulação intersetorial impressionante, envolvendo um total de 15 órgãos do GDF. Estarão presentes as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Além delas, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar se unem para garantir um atendimento completo e humanizado.

As pessoas em situação de rua receberão uma ampla oferta de serviços essenciais. Na área da saúde, haverá atendimento médico e orientações. Serão oferecidas oportunidades de educação e qualificação profissional por meio de programas como o RenovaDF, e o cadastro para unidades habitacionais, buscando uma solução de moradia a longo prazo. Além disso, o mutirão fornecerá orientação sobre cuidados com animais domésticos e acesso a benefícios como deslocamento interestadual.

Um dos destaques da ação é a oferta de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles que não possuem condições de arcar com um aluguel, proporcionando um respiro financeiro imediato e dignidade. Vagas em abrigos também estarão disponíveis para quem necessitar de acolhimento emergencial.

Após todo o atendimento social, a DF Legal atuará no desmonte das estruturas provisórias e fará o transporte dos pertences das pessoas em situação de rua para um local regular indicado por elas. Em último caso, os objetos pessoais serão levados ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo, garantindo o respeito aos bens individuais.

É importante ressaltar que, ao longo de toda a semana que antecedeu o mutirão, as secretarias realizaram um trabalho prévio de abordagens sociais e atendimentos nos locais. Esse mapeamento detalhado do público e de suas demandas específicas garante que as ofertas de serviço sejam assertivas e eficazes.

Os pontos de ação no Plano Piloto para esta terça-feira (17) incluem:

  1. SGAN 611, L3 Norte;
  2. 401 Norte/601, às margens da L2 Norte;
  3. SCRN 702/703, Bloco C;
  4. SQS 106/107 Sul, às margens do Eixo Rodoviário.

Essa operação do GDF representa um esforço louvável de cooperação governamental e sensibilidade social, com o objetivo de oferecer suporte abrangente e esperança para as pessoas em situação de rua de Brasília.

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