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infraestrutura

Desligamento de energia afetará áreas do Arapoanga nesta terça-feira (10)

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Foto/Imagem: Divulgação/Neoenergia
Reporter: Jeferson Nunes

Nesta terça-feira (10), a Neoenergia realizará serviços de manutenção na rede elétrica do bairro Arapoanga, o que causará a interrupção temporária do fornecimento de energia para garantir a segurança das equipes técnicas durante os trabalhos.

Os serviços ocorrerão das 10h às 16h e abrangerão as quadras 6, 8, 10, 13, 14 e 15. Caso a manutenção seja concluída antes do horário previsto, a energia será restabelecida sem aviso prévio.

Além dos desligamentos programados, a companhia alerta que podem ocorrer interrupções imprevistas em algumas áreas, também sem comunicação antecipada. Em caso de falta de energia, a população pode registrar ocorrências pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala têm à disposição o número 0800 701 01 55, para atendimento por meio de aparelhos adaptados.

Com informações da Agência Brasília

Política

DF fará publicidade de fotos de foragidos por violência contra a mulher

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Foto/Imagem: Carolina Curi/Agência CLDF

Brasília dá um passo decisivo na luta contra a violência de gênero e a impunidade. Entrou em vigor a Lei 7.707/2025, uma medida inovadora e de profundo significado social que impõe uma obrigação clara: prestadoras de serviços e concessionárias de água, luz, telefone e internet, assim como órgãos do Poder Executivo em sua publicidade institucional, deverão inserir fotos de foragidos da Justiça, condenados definitivamente por crimes de violência contra a mulher, em suas faturas de consumo e materiais de divulgação. Esta lei é mais do que uma norma; é uma ferramenta poderosa para expor agressores e proteger a vida de mulheres que diariamente enfrentam o medo.

De autoria da deputada distrital Dayse Amarilio (PSB), a medida é um grito em favor da justiça. Ela estabelece que, junto às fotos, sejam divulgadas as informações necessárias para que a população possa fazer denúncias sobre o paradeiro desses foragidos aos órgãos competentes, garantindo sempre o sigilo absoluto do denunciante.

O que se busca é que, de fato, os agressores cumpram suas penas, de modo que a divulgação das fotos tenha um caráter pedagógico, de modo a impedir novas condutas dessa natureza, afirma a distrital Dayse Amarilio. E a urgência dessa medida é inegável.

Ainda hoje, inúmeras mulheres no Distrito Federal vivem com a incerteza e o medo, enquanto os agressores que cometeram atos brutais de violência seguem foragidos, desafiando a lei e a justiça. São indivíduos que, com sua fuga, prolongam o sofrimento das vítimas e representam uma ameaça constante à segurança da sociedade. Esta lei é um aviso claro: a impunidade não encontrará mais esconderijo. Cada fatura, cada peça publicitária se tornará um instrumento de busca e um lembrete de que a justiça prevalecerá.

A divulgação massiva dessas imagens não só potencializa o trabalho das forças de segurança na captura desses indivíduos perigosos, mas também educa e conscientiza a população sobre a gravidade da violência contra a mulher. É um ato de coragem que transforma o cotidiano em uma rede de vigilância ativa, contribuindo para que esses criminosos covardes sejam finalmente confrontados com as consequências de seus atos. A segurança e a dignidade das mulheres são prioridades inegociáveis, e o Distrito Federal reafirma seu compromisso em construír um ambiente onde a violência de gênero seja implacavelmente combatida.

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Política

CPI do Rio Melchior cobra Ibama sobre impactos ambientais da Usina Termelétrica em Samambaia

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Foto/Imagem: Ângelo Pignaton/CLDF

A instalação da Usina Termelétrica Brasília em Samambaia segue gerando polêmica e preocupação ambiental. Nesta semana, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) prestou esclarecimentos à CPI do Rio Melchior, que investiga os possíveis impactos do empreendimento sobre o ecossistema local.

Durante a oitiva, o analista ambiental Breno Bispo da Silva — responsável pelo licenciamento do projeto — apresentou detalhes técnicos do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), ainda em andamento. A usina pretende captar água diretamente do Rio Melchior para o resfriamento de suas caldeiras, operação que já levantou alertas entre autoridades e especialistas.

A deputada Paula Belmonte (Cidadania), presidente da CPI, reforçou a importância do Ibama na análise dos danos potenciais. “O papel do órgão é fundamental para compreendermos tecnicamente os efeitos desse empreendimento na atmosfera, no solo e, sobretudo, no rio Melchior”, destacou.

Decisão judicial suspende autorização

O debate ganhou um novo capítulo após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) suspender, por liminar, a autorização concedida pela Adasa para a instalação da usina. Na decisão, o juiz Carlos Frederico de Medeiros apontou risco à fauna aquática, já fragilizada, diante do despejo de água em temperatura elevada no leito do rio.

A termelétrica prevê a captação de até 110 mil litros de água por hora (110 m³/h), devolvendo ao rio cerca de 104 m³/h após uso industrial e tratamento. No entanto, conforme explicou Breno Bispo, esse processo poderá aumentar a temperatura da água do Melchior em até 7 graus Celsius, alterando significativamente seu ecossistema.

A liberação da licença ambiental está condicionada à apresentação de soluções técnicas pela empresa responsável, a Termonorte”, pontuou o analista do Ibama.

Comunidades ribeirinhas em risco

Para a deputada Paula Belmonte, a situação exige máxima cautela, considerando o papel essencial do rio para comunidades próximas. “Estamos falando de populações que dependem diretamente do Melchior, como as comunidades da Cerâmica e do Sol. Não podemos correr o risco de comprometer esse recurso vital.

A CPI segue acompanhando o caso e deverá convocar novos especialistas e representantes da Termonorte para esclarecer pendências técnicas e garantir que o desenvolvimento energético não venha à custa da degradação ambiental.

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