back to top
24 C
Brasilia
sábado, 6 dezembro 2025, 09:26:16
Publicidade
Publicidade

Maioria dos fuzis apreendidos no Rio em 2024 foi contrabandeada do exterior

Publicado em:

Autor: Marta Borges

Notícias relacionadas

Focos de incêndio na Amazônia sobem 30% em 2019, diz Inpe

Segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas...

Detrans terão prazo até junho para adequação ao CRLV digital

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou prazo até...

‘Não bebam a Belorizontina. Seja de que lote for’, diz Paula Lebbos

A CEO (chief executive officer, na sigla em inglês,...

Governo federal eleva salário mínimo de 2020 para R$ 1.045

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia,...

Governo federal retira 1,3 milhão de beneficiários do Bolsa Família

Até novembro do ano passado, o governo federal retirou...
Publicidade

Um levantamento divulgado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro mostra que a maioria absoluta dos fuzis apreendidos em 2024 no estado tem origem estrangeira. Dos 638 armamentos confiscados, 604 foram fabricados fora do Brasil, representando 94,68% do total. O estudo é da Subsecretaria de Inteligência (SSI) da corporação.

A maior parte dessas armas de guerra foi produzida nos Estados Unidos, especialmente da plataforma Colt, que sozinha responde por 295 unidades. Os fuzis são contrabandeados por rotas ilegais que atravessam países vizinhos, como Paraguai, Bolívia e Colômbia, até chegarem ao território nacional.

Montagem clandestina e lucro criminoso

Segundo o estudo, muitas dessas armas entram no Brasil desmontadas, com peças adquiridas em solo americano a um custo médio de R$ 6 mil. Já no país, são montadas por armeiros e revendidas a facções criminosas por até R$ 50 mil.

Esse poder bélico nas mãos erradas gera insegurança e ameaça toda a sociedade. A indústria armamentista precisa se responsabilizar, ajudando no controle da circulação e colaborando com o governo federal no combate ao tráfico internacional de armas”, alertou o governador Cláudio Castro.

Tendência se repete em 2025

De acordo com uma análise preliminar da SSI sobre as apreensões realizadas em 2025, 60% dos fuzis confiscados este ano também foram fabricados nos Estados Unidos, sinalizando a continuidade do padrão observado no ano anterior.

Além dos EUA, os fuzis apreendidos têm procedência de países como Israel, Alemanha, Áustria e República Tcheca.

Desafio da segurança pública

Para o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo Nogueira, a interceptação de fuzis representa um dos maiores desafios da segurança pública no estado. Ele defende a criação de políticas nacionais e internacionais para conter o fluxo de armas ilegais.

Nossa tropa segue atuando com firmeza, mas é urgente envolver diferentes agentes da segurança pública no enfrentamento ao contrabando de armas, inclusive em articulação internacional”, afirmou.

Newsletter

- Assine nossa newsletter

- Receba nossas principais notícias

Publicidade
Publicidade

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.