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política

Marinha expulsa suboficial golpista condenado pelo STF pelos atos de 8 de janeiro

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Foto/Imagem: © Marcelo Camargo(EBC)
Reporter: Marta Borges

A Marinha do Brasil oficializou, nesta quarta-feira (4), a expulsão do suboficial da reserva Marco Antônio Braga Caldas, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 14 anos de prisão por participação direta nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Trata-se do primeiro militar expulso das Forças Armadas em decorrência da tentativa de ruptura democrática liderada por extremistas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

A disciplina venceu o delírio

A decisão veio após deliberação de um Conselho de Disciplina da Marinha, responsável por analisar desvios de conduta de militares, inclusive os da reserva. O veredito foi claro: “exclusão a bem da disciplina, reafirmando que não há espaço para cúmplices de atos antidemocráticos nas instituições que juram defender a Constituição.

Mesmo na reserva, o suboficial representava o corpo militar, e sua condenação por crimes contra a democracia comprometeu irremediavelmente a honra e a disciplina esperadas da função.

Prisão especial sob risco

Caldas está atualmente preso em um quartel da Marinha, mas, com a expulsão, perde o direito à prisão especial, normalmente garantido a militares. O STF determinou a execução da pena em dezembro de 2024, com base em provas robustas de sua atuação nos atos criminosos.

Um recado claro aos que atacam a democracia

A expulsão do suboficial representa mais do que uma punição individual: é um recado firme das instituições contra qualquer tentativa de golpe travestido de manifestação. Ao agir com rigor, a Marinha reafirma seu compromisso com o Estado democrático de direito, onde não há espaço para a nostalgia autoritária de quem prefere a força à urna.

Justiça sendo feita, passo a passo

Enquanto outros envolvidos aguardam julgamento, a exclusão de Caldas marca um importante avanço na responsabilização daqueles que tentaram subverter a vontade popular por meio da violência e do caos.

A democracia resistiu — e agora cobra a conta de seus agressores.

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cultura

Guns N’ Roses anuncia show em Brasília e mais quatro cidades no Brasil

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Foto/Imagem: Gary Miller

A banda de americana Guns N’ Roses anunciou show em Brasília e para mais quatro cidades no Brasil e que estão previstos para acontecerem em outubro deste ano.

As apresentações que acontecerão em Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Cuiabá, fazem parte da etapa de shows da turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, que passa na América Latina entre outubro e novembro.

A informação foi compartilhada no site oficial da banda e em suas redes sociais. A primeira parada do grupo de rock no Brasil será em Florianópolis, na Arena Opus, seguindo para São Paulo (Allianz Parque), Curitiba (Pedreira Paulo Leminski), Cuiabá (Arena Pantanal) e finalizando com em Brasília (Arena BRB).

As vendas de ingressos para Brasília iniciarão em 10 de junho.

Para Brasília e São Paulo haverá pré-venda exclusiva para o fã-clube, com cadastro previamente realizado no site da banda, com duração de 24h, que começa no dia 9 de junho às 10h, no site da Eventim.

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economia

Dólar fecha em queda e atinge menor valor desde outubro de 2024

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Foto/Imagem: Foto de Arquivo

Na contramão do mercado global, o real se valorizou nesta sexta-feira (6), puxado pela expectativa em torno do novo pacote fiscal do governo. O dólar comercial recuou pelo segundo dia consecutivo, fechando a R$ 5,57 — menor valor desde outubro de 2024. Já a bolsa de valores seguiu em baixa, encerrando a terceira queda seguida.

A moeda norte-americana teve variação ao longo do dia, chegando à máxima de R$ 5,61 por volta de 12h15, mas cedeu à tarde e atingiu a mínima de R$ 5,56 às 16h30. Com a queda de 0,28% nesta sexta, o dólar acumula baixa de 2,63% em junho e de 9,85% no ano.

Bolsa em baixa: Ibovespa no menor nível em um mês

O movimento positivo no câmbio não se repetiu na bolsa de valores. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,1%, fechando aos 136.102 pontos — o menor nível desde 7 de maio. Na semana, o índice acumulou recuo de 0,67%.

Entre os fatores internos que influenciaram o mercado está a expectativa pela divulgação de medidas fiscais que substituam a proposta de aumento do IOF. A possibilidade de alternativas menos onerosas ao setor produtivo animou o câmbio, favorecendo o real.

Juros e tensão política afetam ações

A possível alta de 0,25 ponto percentual na Selic, que pode ser anunciada pelo Banco Central nos dias 17 e 18 de junho, também impactou negativamente o mercado de ações. A expectativa de juros mais altos tende a afastar investidores da bolsa, favorecendo aplicações em renda fixa, consideradas mais seguras.

Influência externa: empregos nos EUA e reunião entre EUA e China

No cenário internacional, a divulgação de dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos pressionou o dólar para cima pela manhã. No entanto, o anúncio de que representantes comerciais dos EUA e da China se reunirão na próxima segunda-feira (9), em Londres, trouxe alívio aos mercados e contribuiu para a queda da moeda americana no fim do dia.

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