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Interação Acadêmica

Parceria no DF se consolida como referência nacional em educação jurídica aplicada à cidadania

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Foto/Imagem: Lúcio Bernardo Jr.


A parceria entre a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e a Faculdade do Centro de Mediadores se consolidou como referência nacional em educação jurídica aplicada à cidadania. A iniciativa inovadora tem sido fundamental para o fortalecimento da Subsecretaria de Mediação e Cultura de Paz da DPDF (Semed/DPDF). Por meio dessa colaboração, a Semed amplia alcance e capacidade técnica, promovendo a resolução pacífica de conflitos e estimulando a participação cidadã nos processos jurídicos.

A parceria, ofertada por meio do Programa de Interação Acadêmica da Escola de Assistência Jurídica da DPDF (Easjur/DPDF), foi firmada em 2022 e conta com mais de duas centenas de defensores e servidores já capacitados por meio de cursos e bolsas de pós-graduação oferecidos pela Faculdade do Centro de Mediadores. A instituição nota máxima no Ministério da Educação (MEC) tem mais de 84 mil alunos em todo o país, sendo hoje considerada a maior do Brasil no segmento de mediação e resolução de conflitos.

O início de um novo ciclo anual dessa aliança estratégica foi marcado por uma reunião de alinhamento entre a Easjur/DPDF, a Semed/DPDF e representantes da Faculdade do Centro de Mediadores realizada na segunda-feira (13). A ação integra o Programa de Interação Acadêmica, que busca aproximar a defensoria de instituições de ensino de excelência, promovendo educação de alto nível aliada à vivência prática e ao compromisso com a justiça social.

Para 2025, estão previstas a concessão de mais 20 bolsas de pós-graduação para defensores e servidores; formações exclusivas para integrantes da Subsecretaria de Mediação e Cultura de Paz; e a realização de eventos conjuntos, abordando temas como cultura de paz, mediação e formação continuada.

A parceria também prevê o encaminhamento de alunos voluntários da faculdade para atuação prática em mediação dentro da DPDF; a promoção ativa da educação em direitos, deveres e cultura de paz, com participação em projetos como o Conhecer Direito; e o fortalecimento de políticas afirmativas, incluindo bolsas de estudo para alunos, além de outras iniciativas colaborativas que seguem em construção.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a parceria reforça a missão da instituição em promover justiça e inclusão por meio da capacitação contínua dos quadros e da abertura de novos espaços de aprendizado e atuação cidadã. “A consolidação da parceria como referência nacional em educação jurídica aplicada à cidadania demonstra como a colaboração entre instituições públicas e privadas pode gerar impactos reais e duradouros para toda a sociedade, unindo a teoria e a prática com excelência e fortalecendo o papel da instituição como agente transformador”, comemorou.

O defensor público e diretor da Easjur/DPDF, Evenin Ávila, reforça que a parceria representa um avanço estratégico e estrutural na consolidação de políticas públicas voltadas à resolução consensual de conflitos.

Em um cenário em que a desjudicialização é cada vez mais necessária para garantir agilidade, eficiência e humanização no atendimento à população, esse trabalho conjunto tem se destacado nacionalmente como referência em boas práticas. Ao integrar educação de qualidade, prática institucional e compromisso social, a aliança contribui diretamente para a consolidação de um modelo de Justiça mais acessível, participativo e resolutivo”, defendeu.

O presidente e CEO da Faculdade do Centro de Mediadores, pioneiro na formação de Mediadores no Brasil e professor reconhecido nacionalmente, Raul Pedro destaca que a parceria representa a convergência entre excelência acadêmica, responsabilidade social e formação humanizada.

Ver essa iniciativa consolidar-se como referência nacional em educação jurídica aplicada à cidadania reforça nosso propósito institucional: formar profissionais altamente capacitados, não apenas do ponto de vista técnico, mas também ético e humano agentes de transformação social por meio do diálogo, da escuta qualificada e da promoção da paz”, afirmou.

*Com informações da DPDF

Fonte: Agência Brasília

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cidadania

DPDF realiza a nona edição da Quarta do Cidadão

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

A nona edição da Quarta do Cidadão, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ocorreu na quarta-feira (18), das 9h às 15h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O projeto, que se consolidou como um ponto de cidadania e acolhimento em Brasília, teve como foco principal oferecer inclusão e apoio a homens em situação de vulnerabilidade.

Com o apoio de diversos parceiros, a iniciativa disponibilizou uma série de serviços gratuitos. Entre eles, estiveram atendimento jurídico, orientação sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, e a realização de exames de DNA. Além disso, a ação ofereceu assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. A cada edição, a DPDF buscou firmar mais parcerias para ampliar a gama de serviços oferecidos.

Um compromisso com a transformação social no DF

Desde sua primeira edição, realizada em agosto de 2024, a Quarta do Cidadão já contabilizou mais de 3,2 mil atendimentos, demonstrando o impacto positivo do projeto na vida da população do Distrito Federal.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa refletiu o compromisso da DPDF com a transformação social. “O intuito foi garantir que todos tivessem acesso às oportunidades necessárias para uma vida digna, fortalecendo os laços familiares e comunitários e melhorando a saúde mental e emocional dos atendidos”, afirmou.

Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, ressaltou a importância da Quarta do Cidadão para assegurar direitos básicos e promover a cidadania, especialmente para aqueles que tiveram dificuldade em acessar o Sistema de Justiça de outra maneira. “A cada edição, a Quarta do Cidadão reafirmou seu papel como espaço de transformação e acolhimento. Mais do que resolver demandas jurídicas, a iniciativa resgatou a dignidade, fortaleceu vínculos e contribuiu para a reintegração social de pessoas invisibilizadas pelo sistema”, explicou.

Histórias de superação e acesso a direitos

Entre os beneficiados por edições anteriores esteve Yuri Sousa, de 19 anos, morador do Areal, que participou em agosto de 2024 para fazer um exame de paternidade. “As dúvidas e as incertezas podiam causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade foi um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, disse o lavador de carros.

Outro exemplo foi o peruano Juan Portal, de 55 anos, morador do Paranoá, que buscou apoio para regularizar sua documentação. Ambulante, ele enfrentava dificuldades para acessar serviços básicos sem os documentos necessários. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Os serviços oferecidos na Quarta do Cidadão foram essenciais para promover a cidadania e a inclusão social no Distrito Federal, abrangendo desde orientações para trabalhadores desempregados até serviços de saúde como testes de glicemia, vacinação e exames de vista.

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SEGURANÇA

Pai agride criança em festa junina de Vicente Pires e é detido

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Foto/Imagem: Reprodução

Um homem de 41 anos foi detido no último domingo, dia 15, após agredir um menino de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal. O caso gerou grande repercussão e levantou um debate sobre violência e segurança em ambientes escolares.

O analista de sistemas Douglas Filipe Parisio Lima foi conduzido à delegacia, mas liberado após o registro de um termo circunstanciado. A defesa do agressor alegou que ele interveio porque a criança de 4 anos estaria praticando bullying contra seu filho, e que, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

De acordo com a defesa, Lima observava a apresentação da turma de seu filho no palco da festa quando viu o menino de 4 anos agredir o olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou a criança e a segurou pelo pescoço. A situação escalou quando diversos adultos intervieram, e uma policial presente no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu agredindo a agente com um tapa no rosto.

Escola repudia agressão e contesta justificativa

O Colégio Liceu, onde ocorreu o incidente, emitiu uma nota condenando veementemente a agressão. A escola afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças no momento do ocorrido. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, declarou a instituição.

A escola também refutou a justificativa da agressão, classificando-a como “inaceitável e revoltante”. Segundo a nota, a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma vez para tratar da convivência entre os colegas, há menos de um mês. “Assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirmou o texto.

Apesar da justificativa da defesa de que seu filho sofria bullying e agressões físicas da vítima desde o início do ano, Lima reconheceu ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

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