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saúde

Síndrome Respiratória Aguda Grave segue em alta no Brasil, afetando crianças e idosos

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Foto/Imagem: © Valter Campanato (EBC)
Reporter: Jeferson Nunes

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu novo alerta sobre o avanço da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Segundo o boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (5), os casos continuam em alta, impulsionados principalmente pelos vírus Influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR), com impacto significativo em crianças e idosos.

A análise cobre a semana epidemiológica de 25 a 31 de maio e aponta que a mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante entre as faixas etárias infantil e idosa. No entanto, a Influenza A lidera os óbitos entre idosos, enquanto em crianças prevalecem casos causados por rinovírus e Influenza A.

De acordo com a pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, há sinais de estabilização ou desaceleração do crescimento dos casos em alguns estados das regiões Centro-Sul, Norte e no Ceará. “Apesar disso, os níveis continuam elevados. Reforçamos a importância da vacinação contra a Influenza A, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades”, destacou.

Crianças de até 4 anos são as mais impactadas

O boletim mostra que o VSR tem sido o principal responsável pelos quadros de SRAG em crianças de até 4 anos. Rinovírus e Influenza A também contribuem para os casos entre crianças e adolescentes de até 14 anos.

Entre os idosos a partir dos 65 anos, além de adultos e jovens com mais de 15 anos, a Influenza A tem sido o maior fator de aumento nas hospitalizações por SRAG, segundo os dados laboratoriais por faixa etária.

Alerta em quase todo o país

Atualmente, 25 das 27 unidades da federação apresentam níveis de alerta, risco ou alto risco para a SRAG, com tendência de crescimento a longo prazo. Estão nessa condição: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Entre as capitais, 15 também estão em alerta, incluindo Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

cultura

Guns N’ Roses anuncia show em Brasília e mais quatro cidades no Brasil

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Foto/Imagem: Gary Miller

A banda de americana Guns N’ Roses anunciou show em Brasília e para mais quatro cidades no Brasil e que estão previstos para acontecerem em outubro deste ano.

As apresentações que acontecerão em Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Cuiabá, fazem parte da etapa de shows da turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, que passa na América Latina entre outubro e novembro.

A informação foi compartilhada no site oficial da banda e em suas redes sociais. A primeira parada do grupo de rock no Brasil será em Florianópolis, na Arena Opus, seguindo para São Paulo (Allianz Parque), Curitiba (Pedreira Paulo Leminski), Cuiabá (Arena Pantanal) e finalizando com em Brasília (Arena BRB).

As vendas de ingressos para Brasília iniciarão em 10 de junho.

Para Brasília e São Paulo haverá pré-venda exclusiva para o fã-clube, com cadastro previamente realizado no site da banda, com duração de 24h, que começa no dia 9 de junho às 10h, no site da Eventim.

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economia

Dólar fecha em queda e atinge menor valor desde outubro de 2024

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Foto/Imagem: Foto de Arquivo

Na contramão do mercado global, o real se valorizou nesta sexta-feira (6), puxado pela expectativa em torno do novo pacote fiscal do governo. O dólar comercial recuou pelo segundo dia consecutivo, fechando a R$ 5,57 — menor valor desde outubro de 2024. Já a bolsa de valores seguiu em baixa, encerrando a terceira queda seguida.

A moeda norte-americana teve variação ao longo do dia, chegando à máxima de R$ 5,61 por volta de 12h15, mas cedeu à tarde e atingiu a mínima de R$ 5,56 às 16h30. Com a queda de 0,28% nesta sexta, o dólar acumula baixa de 2,63% em junho e de 9,85% no ano.

Bolsa em baixa: Ibovespa no menor nível em um mês

O movimento positivo no câmbio não se repetiu na bolsa de valores. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,1%, fechando aos 136.102 pontos — o menor nível desde 7 de maio. Na semana, o índice acumulou recuo de 0,67%.

Entre os fatores internos que influenciaram o mercado está a expectativa pela divulgação de medidas fiscais que substituam a proposta de aumento do IOF. A possibilidade de alternativas menos onerosas ao setor produtivo animou o câmbio, favorecendo o real.

Juros e tensão política afetam ações

A possível alta de 0,25 ponto percentual na Selic, que pode ser anunciada pelo Banco Central nos dias 17 e 18 de junho, também impactou negativamente o mercado de ações. A expectativa de juros mais altos tende a afastar investidores da bolsa, favorecendo aplicações em renda fixa, consideradas mais seguras.

Influência externa: empregos nos EUA e reunião entre EUA e China

No cenário internacional, a divulgação de dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos pressionou o dólar para cima pela manhã. No entanto, o anúncio de que representantes comerciais dos EUA e da China se reunirão na próxima segunda-feira (9), em Londres, trouxe alívio aos mercados e contribuiu para a queda da moeda americana no fim do dia.

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