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Boletim Codeplan

Taxa de letalidade da Covid-19 no DF é uma das menores do Brasil

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Foto/Imagem: Breno Esaki/Agência Saúde


A 16ª edição do Boletim Codeplan Covid-19 mostra que o Distrito Federal ocupava a penúltima posição (26ª) na taxa de letalidade da Covid-19 no Brasil até o dia 02 de agosto, com índice superior apenas ao estado de Santa Catarina (1,34%). Segundo dados do Ministério da Saúde, 1,38% dos casos confirmados de coronavírus na capital federal vieram a óbito. A taxa de letalidade permite observar a noção de gravidade da doença numa determinada região, considerando o número de óbitos por Covid-19 em relação ao total de casos do novo coronavírus.

Em relação à mortalidade, o Distrito Federal estava na 14ª colocação no ranking nacional, com 50,51 óbitos a cada 100 mil habitantes em 02 de agosto. Considerando o número absoluto de óbitos, o DF figurava no 18º lugar entre as unidades federativas, com 1.523 mortes contabilizadas até o último domingo (2).

No ranking nacional de casos de Covid-19, o Distrito Federal ocupava a 8ª posição entre as unidades federativas até o último dia 02, com 110.040 contaminados. Considerando a proporção da doença, a capital federal salta para o 3º lugar, com 3.649,03 casos por 100 mil habitantes. A taxa de crescimento diária dos casos foi de 1,5% entre os dias 26 de julho e 1º de agosto, maior que a registrada na semana anterior (19 a 25 de julho), de 1,3%. O DF era a terceira unidade da Federação em número de novos casos diários em 02 de agosto.

Regiões Administrativas

Ceilândia e Plano Piloto continuam sendo as regiões administrativas com os maiores números de contaminados. Até o último domingo (2), Ceilândia – a maior RA do DF – concentrava 11,90% dos casos confirmados no Distrito Federal, enquanto o Plano Piloto respondia por 7,95%. Embora sejam líderes em número de casos, as duas RAs também apresentam os melhores índices de recuperação, com 86,6% e 80,1% dos casos recuperados. Sobradinho e Lago Sul são as regiões administrativas com as maiores proporções da doença, registrando 5.761 e 5.178,34 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.

As regiões administrativas em que a Covid-19 têm se mostrado mais letal são Pôr do Sol/Sol Nascente, Ceilândia e SCIA/Estrutural, cujas taxas de letalidade foram de 3,42%, 2,21% e 2,14%, respectivamente. Em relação à mortalidade, Ceilândia registrou 82,87 óbitos a cada 100 mil habitantes, seguida por Sobradinho, com 73,53/100 mil habitantes e pelo Gama, com 70,24/100 mil habitantes.

Entre as cinco regiões administrativas com maior número de contaminados pela Covid-19 (Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Samambaia e Taguatinga), o Gama – que é a 5ª RA no ranking de casos – foi a que apresentou evolução mais expressiva dos casos, com 4.042,93 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, está o Plano Piloto, com 4.028,60/100 mil habitantes.

Nas duas últimas semanas, a proporção de casos por 100 mil habitantes cresceu entre as RAs de renda média-alta (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires) e média-baixa renda (Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião), praticamente se igualando às RAs de alta renda (Plano Piloto, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul e Park Way e Sudoeste/Octogonal).

saúde

Mais 8 marcas de azeites desqualificadas por fraude

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Foto/Imagem: © Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, nesta sexta-feira (6), um alerta para o risco que a ingestão de oito marcas de azeite de oliva já desclassificadas por fraude representa para a saúde dos consumidores.

As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento dos lotes considerados impróprios para o consumo humano depois que técnicos do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados ao azeite.

As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva”, informou o ministério.

A pasta alerta que a comercialização dos lotes desclassificados configura uma infração grave e que os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.

Caso algum consumidor tenha adquirido um dos produtos desclassificados, a orientação ministerial é que não o utilize e procure o estabelecimento onde o adquiriu a fim de pedir sua substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda.

Confira, a seguir, a lista das marcas desclassificadas:


Brasília (DF), 06/06/2025 - Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude. Foto Ministério da Agricultura.
Fonte: Ministério da Agricultura

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saúde

AgSUS abre concurso com 500 vagas para médicos na Atenção Primária do SUS

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Foto/Imagem: © Marcello Casal Jr. (EBC)

Médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou com residência nessas áreas poderão disputar uma das 500 vagas abertas na nova seleção pública da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS). O processo seletivo foi lançado nesta semana e visa fortalecer a Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS.

As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no site da Fundação Carlos Chagas, a partir das 10h do dia 9 de junho até as 23h59 de 25 de junho (horário de Brasília). Não será necessário envio de documentos pessoais no momento da inscrição.

Taxa e isenção

A taxa de participação é de R$ 180, com prazo de pagamento até as 22h do dia 26 de junho.
Candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com cadastro atualizado nos últimos 24 meses, podem solicitar isenção da taxa mediante apresentação do Número de Identificação Social (NIS).

Doadores de medula óssea registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde também têm direito à isenção, desde que apresentem o comprovante emitido pela instituição coletora.

Reserva de vagas e inclusão

Do total de vagas, 5% são destinadas a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros ou indígenas. Candidatos com deficiência deverão informar sua condição e encaminhar laudo médico com código CID e assinatura de profissional habilitado, com CRM.

Remuneração e benefícios

A remuneração inicial é de R$ 16.587,90, acrescida de benefícios como:

  • Prêmio anual por desempenho;

  • Gratificações por titulação (especialização ou mestrado);

  • Incentivo por atuação em áreas de difícil acesso, como municípios rurais, regiões de alta vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs);

  • Auxílio-alimentação mensal.

A contratação segue o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Data da prova

As provas presenciais estão marcadas para o dia 3 de agosto, em todas as capitais dos 26 estados e no Distrito Federal.

Sobre a AgSUS

A AgSUS atua em parceria com o Ministério da Saúde para garantir a presença e a permanência de profissionais de saúde em regiões com carência de atendimento, especialmente na atenção primária, na saúde indígena e em serviços especializados do SUS.

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