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Dia de Combate ao Fumo

Tratamentos multidisciplinares podem ajudar a largar o cigarro

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tabagismo - cigarro
Foto/Imagem: Shutterstock


No ano passado, o Ministério da Saúde divulgou que o hábito de fumar, no Brasil, reduziu em 40%. Os dados foram analisados com base em uma pesquisa feita em 2018, onde o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) informou que 9,3% dos brasileiros ainda eram tabagistas.

Apesar da significativa redução, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no dia 29 de agosto, continua sendo fundamental para reforçar a necessidade da mobilização social para minimizar os danos causados pelo tabaco. Comemorada há mais de três décadas, a data é pautada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) anualmente para conscientizar a população acerca do assunto. Neste ano, o órgão apresentou a campanha “Tabagismo e Coronavírus”, visto que ambos os problemas são considerados uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o INCA, fumantes tendem a ser mais vulneráveis à infecção do novo coronavírus, pois há um constante contato dos dedos com os lábios, aumentando a possibilidade da doença se disseminar. Além disso, o consumo de tabaco gera diferentes tipos de inflamações, impossibilitando o funcionamento efetivo dos mecanismos de defesa do organismo. Desta forma, vírus, bactérias e fungos podem acometer, com mais frequência, o corpo de quem tem o hábito de fumar.

André Giusti, médico ortopedista e acupunturista da clínica Salus Ortopedia, explica o tabaco prejudica o sistema imunitário em diferentes aspectos. No que diz respeito à parte ortopédica e vascular, há a possibilidade de ocorrer uma Tromboangeíte Obliterante (TAO), conhecida também como doença de Buerger, caracterizada pela inflamação e trombose das artérias e veias localizadas, normalmente, nos pés ou nas mãos.

“Sabemos também que pessoas fumantes tendem a adquirir comorbidades relacionadas ao crescimento anormal do número de células, gerando a neoplasia. A doença pulmonar obstrutiva crônica, mais conhecida como DPOC, é, igualmente, uma condição muito comum em quem mantém o hábito de fumar”, informa o doutor.

Para largar de vez o cigarro, o médico conta que a Psicoterapia, responsável por tratar problemas psicológicos, traz resultados satisfatórios. Incluir sessões de Acupuntura também pode ser um tratamento fundamental para este processo. “A Acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo, capazes de oferecer uma sensação de bem-estar. No que diz respeito a parar de fumar, a técnica é eficiente para combater a ansiedade e os sintomas de abstinência”, complementa.

Por ser considerado um vício devido às drogas presentes na composição do cigarro, é indicado que os fumantes tenham um acompanhamento multidisciplinar. A mudança da alimentação entra nesse cenário como uma grande aliada para afastar o tabaco do dia a dia, promovendo, inclusive, a reeducação alimentar. A nutricionista da clínica, Tatiana Russel, explica que a inclusão de alimentos funcionais é determinante para que o corpo atue de forma positiva na diminuição da ansiedade, além de melhorar o funcionamento do organismo.

“É importante manter o corpo hidratado com, pelo menos, dois litros de água por dia para limpar e desintoxicar o corpo. Consumir castanha do Pará e aveia também é extremamente recomendável, pois o alto teor de selênio elimina os radicais livres e atua na preservação do sistema cardiovascular”, pontua.

O abacate e a banana entram na lista dos alimentos que podem atuar na sensação de prazer e bem-estar, garantindo um sono mais tranquilo e menos estresse para o dia a dia. A vitamina C é, igualmente, fundamental para diminuir a secreção de cortisol, hormônio presente na resposta ao estresse.

A profissional chama atenção para os aspectos nutricionais de quem mantém o tabaco na rotina. Por atuar diretamente no sistema nervoso central, o cigarro causa uma diminuição no apetite e promove a morte celular, ocasionando rugas e envelhecendo o cabelo.

Como parar de fumar

O site oficial do INCA disponibiliza suporte para quem deseja parar de fumar. Aos que optam por realizar o processo sem ajuda de outras pessoas, há duas opções que podem ser adotadas:

1) Parada imediata: consiste na escolha de uma data fixa e, a partir do dia, não consome mais cigarros;

2) Parada gradual: método que aconselha a redução do número de cigarros por dia ou que aconselha o adiantamento da hora em que o fumante pega o primeiro cigarro do dia.

Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo, coordenado e gerenciado pela Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco (Ditab).

Sobre a Salus – Desde 2017 no mercado brasiliense, a Salus Ortopedia é uma empresa responsável por fazer atendimentos voltados à Ortopedia e Fisioterapia, com a possibilidade de realizar tratamentos no local de fraturas, luxações, tendinites e/ou bursites.

Entre as especialidades da clínica, estão os atendimentos médicos, geriátricos e fisioterápicos. Além disso, são disponibilizados atendimentos ligados à Acupuntura, Pilates, RPG, Ortopedia, Drenagem Linfática Pós-cirúrgica.

A empresa conta com uma equipe médica ortopédica especialista, onde todos possuem título da Sociedade Brasileira de Ortopedia e com devido RQE. A clínica aceita a maioria dos convênios e faz preço particular diferenciado na região, com muita qualidade no serviço.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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