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Um terço dos médicos deixou a Atenção Primária à Saúde entre 2022 e 2024

Publicado em:

Autor: Jeferson Nunes

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Entre 2022 e 2024, cerca de 33,9% dos médicos deixaram seus cargos na Atenção Primária à Saúde (APS), principal porta de entrada do SUS. Os dados são de um novo levantamento feito pela Umane, em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da FGV. A evasão é maior em regiões com menor PIB per capita, como Maranhão e Paraíba. Já estados com maior renda, como São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, registram menor rotatividade.

A pesquisa, baseada em dados oficiais como Datasus, Sisab e IBGE, está disponível em um painel interativo no Observatório da Saúde Pública. O estudo busca ajudar gestores a mapear falhas e potencializar ações nas unidades básicas.

Marcella Abunahman, médica de família e pesquisadora da FGVsaúde, alerta que a saída de profissionais impacta diretamente a comunidade: “Demora um ano até um médico conhecer seu paciente. A rotatividade quebra vínculos e afeta a qualidade do cuidado.”

O levantamento também expõe disparidades em exames preventivos e cobertura vacinal. A taxa nacional de internações por causas evitáveis ficou em 20,6% em 2024, com Norte e Nordeste acima da média. Nenhum estado atingiu os 95% recomendados para vacinas em bebês menores de um ano.

Apesar dos desafios, o estudo reconhece avanços na cobertura da APS. Para Pedro Ximenez, cientista de dados da FGV, a base representa “um diagnóstico inicial importante” para orientar políticas públicas mais eficientes e equitativas.

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