A pesquisa Pdad-A, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), revela que a inclusão digital avança entre os idosos da capital. Dos 378 mil idosos que possuem algum dispositivo eletrônico, 287 mil estão conectados à internet, o que corresponde a 75,9% desse público no DF.
O levantamento mostra que os celulares são o dispositivo mais utilizado, presentes em mais de 87% dos lares de idosos. A pesquisa também aponta um dado curioso: a Smart TV superou o uso de notebooks e computadores como forma de acesso à internet em 11 regiões administrativas, com destaque para Águas Claras e Sudoeste/Octogonal.
Desigualdade na conectividade
Apesar do alto índice de acesso geral, a conectividade entre os idosos não é uniforme em todo o DF. As regiões com os maiores percentuais de idosos conectados são Sudoeste/Octogonal (93,3%), Águas Claras (91%) e Lago Sul (90,3%).
Em contraste, as regiões com os menores índices de idosos conectados são a Fercal (54,3%) e o Varjão (57,4%).
Impacto social e acesso a serviços
A diretora de Estatística do IPEDF, Francisca Lucena, destaca os benefícios da conectividade para essa faixa etária. “A conectividade das pessoas idosas pode evitar o isolamento social e contribuir na criação de redes que promovem uma vida social mais ativa, além de facilitar o acesso aos serviços públicos ofertados”, afirma.
O acesso à internet permite que os idosos não apenas se comuniquem com familiares e amigos, mas também acessem informações, serviços de saúde e entretenimento, melhorando sua qualidade de vida.

