A carreta itinerante da saúde chegou a Ceilândia nesta quinta-feira (23), ampliando a assistência médica na região. A estrutura, instalada em frente ao pronto-socorro do Hospital Regional da Ceilândia (HRC), é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e o Ministério da Saúde (MS).
O atendimento será focado na saúde da mulher, em alusão à campanha Outubro Rosa (conscientização sobre o câncer de mama). A unidade móvel oferecerá consultas ginecológicas e exames complementares, como mamografias e ultrassonografias.
Os serviços serão prestados de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 14h. A iniciativa tem como objetivo dar mais rapidez ao diagnóstico e tratamento de casos oncológicos.
O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou o benefício para pacientes em investigação de câncer. “A partir do momento que uma mamografia detecta um caso oncológico, esse paciente automaticamente já entra nessa fila e consegue ter um atendimento mais dinamizado. Esperamos trazer mais celeridade no diagnóstico e melhor atendimento à população”, afirmou.
Os pacientes contemplados são aqueles já inseridos na fila de regulação do Distrito Federal, convocados conforme os critérios de gravidade e tempo de espera. A expectativa é que 60 pessoas sejam atendidas por dia.
A carreta de saúde permanecerá em Ceilândia por 30 dias antes de seguir para outra região administrativa. A unidade é climatizada e bem equipada, contando com:
- Consultório ginecológico para atendimentos clínicos e procedimentos de diagnóstico.
- Sala de espera externa em tenda climatizada, com capacidade para 60 pessoas.
- Sala de pequenos procedimentos ambulatoriais.
- Central de material esterilizado e sala de acolhimento.
A estrutura móvel e os profissionais fazem parte do programa “Agora tem Especialistas”, do Ministério da Saúde. O ministro Alexandre Padilha informou que o programa prevê a expansão futura para outras especialidades.
“Já fizemos o credenciamento para outros perfis de carretas para fazer tomografia, por exemplo. Nossa ideia é também ter programação de radiografias nas regiões do Brasil onde é mais necessário cirurgia oftalmológica”, detalhou Padilha.
O programa visa ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera na atenção especializada, com a previsão de 150 carretas circulando pelo país até 2026.

