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25 óbitos em 2020

Distrito Federal registra mais de 37 mil casos prováveis de dengue

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Foto/Imagem: Getty Images


O Distrito Federal já registrou 37.909 casos prováveis de dengue e 25 óbitos neste ano. Os dados estão no Boletim Epidemiológico divulgado, nesta sexta-feira (19), pela Secretaria de Saúde. Embora os números tenham aumentado 26% em relação ao mesmo período do ano passado, as ações para combater o mosquito Aedes aegypti foram intensificadas por meio do Sanear Dengue – programa da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) em parceria com outros órgãos do GDF – e da visita diária e de rotina, em todas as regiões administrativas, dos agentes da Dival.

As regiões que concentram mais casos são: Ceilândia, com 4.420 casos prováveis, Gama (4.361) e Santa Maria (3.359). Já os óbitos ocorrem mais nas seguintes cidades: Gama (5), Ceilândia (3), Sobradinho, Guará, Planaltina e Sobradinho II, com dois casos cada uma, e um caso nas regiões de Riacho Fundo II, Lago Sul, Paranoá, Fercal, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Santa Maria.

O balanço até a 23ª semana aponta uma taxa de incidência de 1.241,88 casos por 100 mil habitantes. Ainda de acordo com o documento, 45 casos são classificados como graves pelas unidades básicas de saúde (UBSs) das regiões administrativas que recebem os pacientes.

O Sanear Dengue vai diariamente a uma região administrativa do DF. Nas ações são utilizadas armadilhas contra o mosquito, visita às casas, aplicação de UBV pesado (fumacê), recolhimento de materiais que possam acumular água e tratamento dos depósitos.

Nas ações, que contam com apoio do Corpo de Bombeiros, das administrações regionais e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), entre outros órgãos, também é utilizado drone para monitorar, do alto, os imóveis fechados e o recolhimento de carcaças de veículos. Já na rotina dos agentes de Vigilância Ambiental as visitas domiciliares buscam eliminar focos, tratar recipientes com água parada e orientar a população.

Capacitação militar

Para reforçar o combate contra o Aedes aegypti, a Vigilância Ambiental finalizou, nesta quinta-feira (18), a capacitação de 157 militares do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB). Todos foram treinados para identificar e remover depósitos do mosquito e fazer as orientações à população nas visitas domiciliares previstas no programa Sanear Dengue para eliminar os focos do Aedes nas residências.

O curso simplificado para atuação em Vigilância em Saúde foi realizado com cinco batalhões, cada um sendo treinado ao longo de um dia inteiro, em cada semana. Enquanto no período da manhã aprendiam a parte teórica, à tarde tinham aulas práticas, simulando técnicas de visita e inspeção domiciliar até uso de larvicida.

A previsão é de que os militares já participem das ações junto com os agentes de Vigilância Ambiental a partir da próxima segunda-feira (22), quando as equipes visitarão a Fercal, no período da manhã, para inspecionar as residências e eliminar os focos do mosquito. Devido à pandemia do novo coronavírus, todos militares usarão máscaras e farão as orientações sem precisar entrar nos domicílios.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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