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Hemocentro lança Unidade Móvel de Coleta de Sangue nesta quarta (8)

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Unidade Móvel de Coleta de Sangue
Foto/Imagem: Divulgação/Hemocentro


Com o objetivo de ampliar o acesso da população do Distrito Federal à doação de sangue, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) lança, nesta quarta-feira (8), a Unidade Móvel de Coleta de Sangue. Somando R$ 2,4 milhões em investimento, o serviço possibilitará a coleta de sangue em diferentes regiões do DF a partir do deslocamento de uma equipe multidisciplinar do Hemocentro em um ônibus equipado para receber os doadores.

A cerimônia de entrega da unidade móvel será às 10h, no Palácio do Buriti. Das 11h às 16h, a equipe do Hemocentro atenderá servidores do GDF agendados para a doação de sangue no local. O evento contará com a presença da secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, e do presidente do Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto.

Segundo o presidente do Hemocentro, a unidade móvel possibilitará que os voluntários façam a doação de sangue nas suas próprias regiões administrativas, sem a necessidade de deslocamento até o Plano Piloto. O ônibus facilitará inclusive o acesso à doação de pessoas que moram em cidades do Entorno do DF, quando o serviço for ofertado em RAs próximas a Goiás e Minas Gerais.

“Quando a gente fala que o SUS precisa oferecer acesso aos pacientes, isso também vale para o doador de sangue. A gente tem de dar acesso para que ele possa efetuar suas doações e para que aquele sangue seja usado nos pacientes que estão internados, nos que são atendidos no pronto-socorro necessitando de transfusão e naqueles que têm doenças do sangue, como talassemia e anemia falciforme”, explica Okumoto.

Atualmente, cerca de 1,8% da população do Distrito Federal é doadora de sangue, número abaixo da meta mínima de 3% estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A unidade móvel nos dará a oportunidade de diminuir esse déficit, facilitando a coleta do sangue para aqueles que queiram doar pela primeira vez e para os que já são doadores”, completa o presidente do Hemocentro.

A unidade móvel possui capacidade de atendimento para até 100 coletas de sangue por dia. Com uma tecnologia inovadora, o ônibus do Hemocentro de Brasília poderá armazenar em temperatura adequada as bolsas de sangue coletadas no dia, para processamento de até quatro diferentes hemocomponentes, assim como ocorre nas doações realizadas na sede da instituição. O Hemocentro reforça que uma doação pode salvar até quatro vidas.

O calendário com as datas e os locais que receberão o serviço será divulgado periodicamente pelo site e pelas redes sociais do Hemocentro. No próximo dia 16, a Unidade Móvel atenderá doadores de sangue no estacionamento do JK Shopping, em Taguatinga, em uma ação preventiva a um eventual aumento na demanda por sangue durante o período do Carnaval.

Os doadores poderão realizar o agendamento para a Unidade Móvel pelo site Agenda DF. Ao fazer login na plataforma, o interessado deve selecionar a opção “Unidade Móvel” e escolher o melhor horário para a doação. A doação de sangue é um processo que leva até 90 minutos, desde o cadastro até o lanche pós-coleta.

O Hemocentro é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do DF, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Em 2022, o Hemocentro de Brasília realizou uma média de 4.600 coletas de sangue por mês.

Doe sangue

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.

Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar. Quem teve Covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Já quem teve contato com pessoa diagnosticada ou com suspeita de Covid-19 nos últimos sete dias fica impedido de doar sangue por sete dias após o último contato com a pessoa.

Saúde

Jovens de 15 a 19 anos receberão vacina da HPV até dezembro

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Foto/Imagem: Arquivo/Agência Saúde-DF

Uma importante medida de saúde pública foi anunciada para o Distrito Federal: a Secretaria de Saúde (SES-DF), seguindo as orientações do Ministério da Saúde, prorrogou até o final de dezembro a campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) para a faixa etária de 15 a 19 anos. Essa é uma excelente oportunidade para quem perdeu o prazo e busca proteção contra o vírus.

Para se vacinar, basta apresentar um documento de identificação e o cartão de vacina em um dos mais de 180 pontos de vacinação disponíveis no Distrito Federal.

Baixa adesão preocupa autoridades

A ampliação do público-alvo da vacina HPV começou em março, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre os jovens que não se imunizaram na idade preconizada, que é de 9 a 14 anos. No entanto, os números atuais acendem um alerta: até o último sábado (14), apenas 2,3 mil indivíduos entre 15 e 19 anos haviam sido vacinados, um número muito abaixo da meta de 49 mil jovens estimados para essa faixa etária.

O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, reforça a importância da vacinação. “Estamos comprometidos em aumentar a cobertura vacinal e garantir que todos tenham acesso às doses. É essencial que essa faixa etária aproveite a chance para se proteger contra infecções que podem levar a doenças graves, como o câncer”, alertou Lacerda.

A importância da vacina HPV na prevenção do câncer

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode causar verrugas genitais e diversos tipos de câncer, incluindo os de pênis, útero e laringe. No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que o câncer de colo de útero mata cerca de 7 mil mulheres por ano, um cenário que sublinha a urgência e a relevância da vacinação como ferramenta de prevenção. A prorrogação da campanha no Distrito Federal é, portanto, uma chance valiosa para a população de Brasília e arredores se proteger e contribuir para a saúde coletiva.

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Saúde

Saúde do DF em Debate: Iges-DF Presta Contas e UPAs Viram Centro de Discussão na CLDF

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Foto/Imagem: Ângelo Pignaton/Agência CLDF

A saúde pública do Distrito Federal foi o centro de um acalorado debate na Câmara Legislativa (CLDF) nesta segunda-feira (16). Em audiência pública, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) apresentou sua prestação de contas dos últimos quatro meses de 2024 à Comissão de Saúde (CSA), evidenciando desafios e planos para o setor. Representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e movimentos de usuários da saúde também acompanharam a sessão.

O presidente do Iges-DF, Cleber Monteiro Fernandes, destacou o aprimoramento da gestão, com a criação de uma superintendência de contratos e a futura implementação de um cartão corporativo para agilizar a aquisição de insumos nas unidades. “Precisamos auditar nossos contratos de ponta a ponta. Por isso, estamos criando processos de auditoria permanente”, afirmou Monteiro.

Novas UPAs e a Crise da Atenção Primária

O anúncio do Governo do Distrito Federal (GDF) de construir sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em regiões como Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga Sul e Estrutural, com investimento de R$ 117 milhões, gerou discussões entre os parlamentares.

A presidente da CSA, deputada Dayse Amarilio (PSB), embora veja com bons olhos os investimentos, defendeu a necessidade de repensar o planejamento da saúde no DF, priorizando o fortalecimento da atenção primária. Para a deputada, que classificou a situação como um “cenário de guerra”, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) – as Unidades Básicas de Saúde (UBS) – é crucial para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Amarilio denunciou falhas graves nas UPAs geridas pelo Iges-DF, como a demora no atendimento, a falta de leitos e a escassez de ambulâncias para transporte de pacientes. “Não é verdade que a UPA é melhor que a atenção primária. O que falta é compromisso de gestão, para que as pessoas possam entregar o que é melhor, para que as pessoas possam trabalhar sem a sensação de que seus pacientes vão morrer”, desabafou a parlamentar, que relatou ter presenciado a UPA de Vicente Pires completamente lotada, sem acolhimento adequado.

O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) corroborou a sobrecarga das UPAs, que, segundo ele, muitas vezes são procuradas por pacientes que buscam um serviço de melhor qualidade do que o oferecido pela Secretaria de Saúde. Ele criticou a existência de dois modelos de atendimento (Iges-DF e SES/DF), que podem complicar o processo e gerar retrabalho. “Quando a gente refaz o atendimento, a gente gasta em dobro”, pontuou.

A promotora de Justiça do MPDFT, Hiza Carpina, alertou para “sérios problemas” nas unidades do Iges-DF, incluindo a lotação superior a 200% em prontos-socorros, déficit de profissionais e altas taxas de absenteísmo. “É possível enxergar o colapso. Precisamos de um projeto de saúde para o DF”, ponderou Carpina.

Transparência Financeira e Contratual do Iges-DF

No período de setembro a dezembro de 2024, o Iges-DF recebeu um total de R$ 564 milhões, com a maior parte (R$ 558 milhões) proveniente do Contrato de Gestão e aditivos. As despesas totalizaram R$ 547 milhões, com gastos significativos em pessoal (R$ 297 milhões) e serviços de terceiros (R$ 142 milhões).

A área de contratos do Instituto formalizou 465 instrumentos contratuais, totalizando mais de R$ 448 milhões, destacando-se serviços de vigilância patrimonial, lavanderia hospitalar e fornecimento de alimentação. Cerca de 16% dos contratos foram classificados como emergenciais. O Iges-DF também reforçou sua atuação na análise de falhas contratuais e aplicação de sanções, visando garantir a responsabilização de fornecedores e a integridade das contratações públicas.

Os dados completos da prestação de contas do Iges-DF para o 3º quadrimestre de 2024 podem ser acessados na íntegra na página oficial do instituto. A audiência pública também contou com a participação dos deputados Jorge Vianna (PSD) e Pepa (PP) e a íntegra da reunião pode ser assistida no canal do YouTube da CLDF.

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