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Cuidados em casa ajudam a proteger contra acidentes elétricos

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Foto/Imagem: Divulgação/Neoenergia
Autor: Débora Cronemberger

A eletricidade é um produto que promove conforto e qualidade de vida para as famílias. Porém, para que os benefícios oferecidos pela energia sejam plenos e seguros, é necessário que as pessoas estejam atentas ao uso correto dos equipamentos, principalmente dentro de casa. Por causa de condutas descuidadas, as residências podem se tornar, muitas vezes, um local perigoso para pessoas de todas as idades. Aterramento inadequado, eletrodomésticos ligados em uma mesma tomada, fios desencapados e a falta de manutenção das instalações são apenas alguns dos exemplos que devem ser evitados.

Para combater acidentes domésticos ligados à energia elétrica, a Neoenergia Brasília preparou uma série de cuidados que devem ser tomados pelos brasilienses. Confira a lista abaixo.

Tomadas

– Ao ligar um eletrodoméstico na tomada, segure no plug (parte rígida isolante) e nunca no fio
– Jamais faça improvisos como desencapar os fios e conectá-los diretamente na tomada. Sempre que ligar um eletrodoméstico, não se desligue da segurança
– Utilize tomadas conforme o novo padrão brasileiro e as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), elas apresentam uma cavidade que evita choques elétricos
– Para as tomadas mais baixas que ficam ao alcance das crianças, utilize o protetor de tomada que pode ser encontrado em lojas de materiais de construção

Calçadas e jardins

– Não faça construções em cima da rede elétrica
– Não corte o gramado em dias chuvosos

Chuveiro elétrico

– Nunca troque a temperatura do chuveiro elétrico com o aparelho ligado ou quando estiver molhado. Se houver vazamento de corrente elétrica, o risco de levar um choque é grande e pode ser fatal
– Instale o fio-terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante
– A fiação deve ser adequada, bem instalada e com boas conexões. Fios derretidos, pequenos choques e cheiro de queimado indicam problemas que precisam ser corrigidos de imediato
– Nunca diminua o tamanho de resistências, nem reaproveite resistências queimadas

Ar-condicionado

Caso perceba parte do fio do equipamento desencapado ou com isolamento inadequado, chame um técnico | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


– Utilize o ar-condicionado em uma tomada exclusiva para o equipamento (nunca conecte outros aparelhos na mesma tomada);
– Não utilize benjamins (“T”) nos equipamentos que ficam ligados constantemente na tomada. Essa medida evita superaquecimento e curtos-circuitos, que podem danificar a instalação elétrica da sua casa;
– Caso perceba parte do fio do equipamento desencapado ou com isolamento inadequado, chame um técnico. O isolamento dos cabos possui como finalidade confinar campos elétricos, permitindo um sólido aterramento de cabos, que os tornam mais seguros, reduz risco de choques, curtos-circuitos e princípio de incêndio.

Celular

Alguns cuidados ajudam a prevenir choques elétricos com celular, como o uso de carregador e cabos originais | Foto: Arquivo/Agência Brasília


– Não utilize o celular enquanto o aparelho estiver carregando
– Utilize, apenas, carregador e cabos originais. As diferentes configurações de voltagem e amperagem entre modelos podem oscilar em equipamentos de marca similar
– Retire o carregador do celular e demais equipamentos eletrônicos da tomada quando não estiver carregando

Cercas elétricas

– Ao instalar este dispositivo de segurança domiciliar, sempre contrate uma empresa especializada e de boa reputação para realização da atividade

Manutenção

A cada dois anos é fundamental que o cliente faça a inspeção preventiva na residência. É necessário contratar um profissional qualificado e certificado para realização do serviço. Vale ressaltar que ao comprar os materiais necessários para reposição como fiação, tomadas, disjuntores, certifique-se de que esses produtos estão com o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Produtos sem esse certificado podem oferecer riscos de choques, curtos-circuitos e alterações no consumo elétrico da casa.

Alerta para ambientes molhados

 Algumas atitudes precisam ser seguidas em ambientes molhados ou no uso de eletrodomésticos. Entre as orientações, não utilize a geladeira com os pés descalços e não mantenha contato com qualquer tipo de eletrodoméstico quando o corpo estiver molhado. Na residência, é necessário observar se existem fios expostos ou descascados, mas isso merece atenção especial em instalações elétricas de casas de praia ou de campo, já que se costuma circular mais livremente pelas áreas. Com isso, é importante garantir que exista um DR (Disjuntor Diferencial Residual) instalado e funcionando. Em locais com quadros de energia e subestações internas, só os responsáveis pela manutenção das instalações elétricas dos prédios e condomínios podem ter acesso a essas áreas.

Acidentes

Em casos de ocorrências com energia elétrica dentro de casa, providencie socorro ligando para o Corpo de Bombeiros (193) ou para o Samu (192) e desligue o disjuntor elétrico ou a chave geral. É importante lembrar que não se deve tocar na vítima ou no fio elétrico sem saber se estão desligados.

*Com informações da Neoenergia

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sociedade ativa

Venezuelanas no Brasil precisam de mais apoio integrado

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Foto/Imagem: © Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Proibida reprodução

A integração e o acolhimento da população venezuelana no Brasil necessitam, urgentemente, de maior articulação com outras políticas públicas. Uma pesquisa conduzida pela Acnur, UNFPA e ONU Mulheres, com apoio do governo de Luxemburgo, aponta a necessidade de um foco especial na igualdade de gênero, abrangendo saúde, moradia, educação e trabalho, em níveis nacional e local.

Desde abril de 2018, mais de 150 mil venezuelanos foram realocados voluntariamente de Boa Vista para mais de 1,1 mil cidades brasileiras. O estudo reconhece avanços na integração, como o aumento de 12% no rendimento médio mensal individual e de 8% no rendimento domiciliar per capita. No entanto, as entidades alertam que persistem desigualdades significativas entre homens e mulheres na inserção no mercado de trabalho e no acesso a serviços essenciais, especialmente para mulheres e famílias monoparentais.

 

Desafios e vulnerabilidades das mulheres venezuelanas

Os dados da pesquisa indicam que homens venezuelanos sem filhos e com maior nível educacional têm mais chances de conseguir oportunidades de interiorização. Em contraste, mulheres venezuelanas enfrentam mais vulnerabilidades, constituindo a maioria das chefes de famílias monoparentais e apresentando maiores taxas de desemprego e informalidade.

Embora o tempo médio sem trabalho tenha diminuído de 6,7 para 4,7 meses, o estudo ressalta que, apesar de uma melhora na inserção laboral das mulheres ao longo do tempo, essa ainda é aquém quando comparada ao tempo médio dos homens. No quesito educação e língua, crianças e adolescentes abrigados ainda enfrentam dificuldades de acesso à escola, apesar da melhora na compreensão do português, especialmente entre as mulheres.

 

Saúde, alimentação e discriminação

Na área de saúde reprodutiva, o uso de métodos contraceptivos entre venezuelanos interiorizados cresceu. Contudo, barreiras no acesso ao pré-natal e problemas na prevenção do câncer entre mulheres abrigadas ainda persistem.

A pesquisa também lança um alerta sobre o aumento da insegurança alimentar e da discriminação tanto entre mulheres venezuelanas abrigadas quanto na população interiorizada de modo geral.

A pesquisa, iniciada em 2021, foi realizada em três fases de coleta de dados quantitativos, com entrevistas de venezuelanos interiorizados e residentes em abrigos em Boa Vista. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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sociedade ativa

DPDF Atende Mais de 44 Mil Mulheres Vulneráveis

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

Com ações mensais desde maio de 2023, o projeto Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) acaba de completar 25 edições, somando impressionantes 44.857 atendimentos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa se destaca por promover dignidade, acolhimento e transformação social, oferecendo uma gama de serviços nas áreas jurídica, de saúde, assistência social, cidadania e bem-estar.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o projeto já se consolidou como uma política pública permanente de atenção às mulheres. “A cada edição, o Dia da Mulher fortalece o compromisso com uma instituição mais próxima, sensível e transformadora. São diversos atendimentos que refletem a força de uma rede comprometida com a equidade, a inclusão e a justiça social. Essa ação é sobre cuidar, escutar e transformar realidades”, celebrou.

 

Serviços que transformam vidas

A 25ª edição do evento, por exemplo, atendeu 2.008 mulheres, oferecendo suporte essencial. Valdirene Almeida, moradora do Paranoá, de 68 anos, foi uma das beneficiadas. Ela recebeu orientação jurídica, aferição de pressão, atendimento psicológico, além de um voucher para exames laboratoriais e corte de cabelo.

“É muito bom ver um evento voltado para nós, mulheres, que muitas vezes não temos acesso fácil a esses serviços. São diversos atendimentos oferecidos em um só lugar, o que facilita muito a vida de quem precisa. Estão todos de parabéns pela organização e pelo cuidado com a gente”, elogiou Valdirene.

O sucesso do Dia da Mulher da DPDF reforça o papel fundamental da instituição em aproximar serviços essenciais da população que mais precisa, contribuindo diretamente para a qualidade de vida e a autonomia das mulheres no Distrito Federal.

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