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sábado, 6 dezembro 2025, 02:20:54
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Banco Central regula criptoativos para 2026

Publicado em:

Reporter: Fabíola Fonseca

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O Banco Central (BC) publicou nesta segunda-feira (10) as novas regras que regulamentam o mercado de criptoativos no Brasil, estabelecendo um marco legal para as operações e as entidades que atuarão no setor. O conjunto de resoluções institui as Sociedades Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (SPSVAs), as “corretoras” de cripto autorizadas a funcionar no país.

As novas normas buscam equilibrar a inovação com a segurança no sistema financeiro e o combate à lavagem de dinheiro, com entrada em vigor prevista para 2 de fevereiro de 2026.

Segurança e combate à ilicitude

O diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, destacou que a regulamentação visa inserir as negociações com ativos virtuais dentro do mercado formal, reduzindo o espaço para golpes, fraudes e o uso do setor para lavagem de dinheiro.

O BC reconhece o potencial de inovação e inclusão financeira dos ativos virtuais, mas busca limitar os riscos, observando princípios como a livre concorrência e a proteção aos consumidores. A regulamentação resulta de um trabalho coordenado com a Receita Federal e a CVM, e de consultas públicas com o mercado.

Regras para funcionamento e compliance

A Resolução nº 519 disciplina a prestação de serviços e a constituição das SPSAVs. Ela estende a essas novas entidades toda a regulamentação do BC, cobrindo aspectos cruciais como governança, controles internos, prevenção à lavagem de dinheiro e proteção ao cliente. As SPSAVs poderão atuar como intermediárias, custodiantes ou corretoras.

A Resolução nº 520 estabelece as regras para a autorização de funcionamento das SPSAVs, implementando regras gerais comuns a outros segmentos do mercado financeiro e definindo os processos e prazos para as empresas que já operam solicitarem a devida autorização.

Câmbio e capitais internacionais

A Resolução nº 521 estabelece regras para algumas atividades das prestadoras de serviços, que passarão a ser tratadas como operações do mercado de câmbio e capitais internacionais.

Entre as atividades que passam a ser consideradas no mercado de câmbio estão os pagamentos ou transferências internacionais usando ativos virtuais e a compra, venda ou troca de ativos virtuais referenciados em moeda fiduciária. As SPSAVs podem atuar no câmbio, desde que autorizadas, com limitação para operações com moedas em espécie e um limite de US$ 100 mil para pagamentos ou transferências internacionais.

A partir de 4 de maio de 2026, as empresas terão que prestar informações obrigatórias ao BC sobre essas operações. A regulamentação visa dar maior segurança jurídica e resguardar as estatísticas e contas nacionais.

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