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Nesta quarta, 23

DF retoma vacinação de crianças de 3 e 4 anos contra a Covid-19

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vacinação crianças Covid
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF


Trinta e três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal retomam, nesta quarta-feira (23), a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 3 e 4 anos. A medida só foi possível com a chegada de 14.510 doses de CoronaVac, enviadas pelo Ministério da Saúde. De acordo com a gerente da Rede de Frio, Tereza Luiza Pereira, já foi feita a distribuição para as unidades de saúde.

“Essas doses vão permitir que mais crianças iniciem o ciclo vacinal, bem como aplicar a segunda dose daquelas que já haviam recebido a primeira”, afirma a servidora. O intervalo entre as duas aplicações é de 28 dias. Adultos que estejam com a segunda dose em atraso também podem comparecer a uma das unidades listadas para colocar a vacinação em dia.

Tanto adultos quanto crianças devem ir às unidades básicas de saúde com documento de identificação e cartão de vacinação, se tiverem. Caso não tenham, receberão um novo. Também é possível aproveitar para receber outros imunizantes no mesmo dia – contra influenza, pólio, febre amarela e outros. Confira a lista dos locais de vacinação.

Vacinação em prédios públicos

A Secretaria de Saúde também recebeu do governo federal mais um lote de 11.500 doses do imunizante Pfizer, aplicado como primeira dose, segunda dose e reforços para pessoas acima dos 12 anos. Para ampliar a cobertura vacinal de adultos, nesta terça (22) foi iniciada a vacinação volante em prédios públicos, onde há um grande número de servidores.

A primeira ação foi realizada na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta quarta (23), será a vez do edifício PO700, onde estão localizadas a Secretaria de Saúde do DF, o Iges-DF e setores do Ministério da Saúde.

Nos dias 29 e 1º de dezembro, será realizado atendimento no Superior Tribunal Federal (STF) e no Senado Federal, respectivamente. Também haverá ações volantes na Câmara dos Deputados, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e no Ministério Público.

“Em parceria com órgãos públicos, seguimos ampliando nossa estratégia de busca ativa pela população não imunizada. Precisamos de vacina no braço das pessoas para evitarmos os casos graves”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

A vacinação itinerante também acontece todo fim de semana com o projeto Carro da Vacina, que leva a vacinação para comunidades rurais ou vulneráveis. Há, ainda, atividades em parceria com a sociedade civil, como o Rotary. A imunização para pessoas acima de 12 anos também está disponível, de segunda a sexta, em mais de 90 unidades básicas de saúde.

Saúde

Jovens de 15 a 19 anos receberão vacina da HPV até dezembro

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Foto/Imagem: Arquivo/Agência Saúde-DF

Uma importante medida de saúde pública foi anunciada para o Distrito Federal: a Secretaria de Saúde (SES-DF), seguindo as orientações do Ministério da Saúde, prorrogou até o final de dezembro a campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) para a faixa etária de 15 a 19 anos. Essa é uma excelente oportunidade para quem perdeu o prazo e busca proteção contra o vírus.

Para se vacinar, basta apresentar um documento de identificação e o cartão de vacina em um dos mais de 180 pontos de vacinação disponíveis no Distrito Federal.

Baixa adesão preocupa autoridades

A ampliação do público-alvo da vacina HPV começou em março, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre os jovens que não se imunizaram na idade preconizada, que é de 9 a 14 anos. No entanto, os números atuais acendem um alerta: até o último sábado (14), apenas 2,3 mil indivíduos entre 15 e 19 anos haviam sido vacinados, um número muito abaixo da meta de 49 mil jovens estimados para essa faixa etária.

O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, reforça a importância da vacinação. “Estamos comprometidos em aumentar a cobertura vacinal e garantir que todos tenham acesso às doses. É essencial que essa faixa etária aproveite a chance para se proteger contra infecções que podem levar a doenças graves, como o câncer”, alertou Lacerda.

A importância da vacina HPV na prevenção do câncer

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode causar verrugas genitais e diversos tipos de câncer, incluindo os de pênis, útero e laringe. No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que o câncer de colo de útero mata cerca de 7 mil mulheres por ano, um cenário que sublinha a urgência e a relevância da vacinação como ferramenta de prevenção. A prorrogação da campanha no Distrito Federal é, portanto, uma chance valiosa para a população de Brasília e arredores se proteger e contribuir para a saúde coletiva.

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Saúde

Saúde do DF em Debate: Iges-DF Presta Contas e UPAs Viram Centro de Discussão na CLDF

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Foto/Imagem: Ângelo Pignaton/Agência CLDF

A saúde pública do Distrito Federal foi o centro de um acalorado debate na Câmara Legislativa (CLDF) nesta segunda-feira (16). Em audiência pública, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) apresentou sua prestação de contas dos últimos quatro meses de 2024 à Comissão de Saúde (CSA), evidenciando desafios e planos para o setor. Representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e movimentos de usuários da saúde também acompanharam a sessão.

O presidente do Iges-DF, Cleber Monteiro Fernandes, destacou o aprimoramento da gestão, com a criação de uma superintendência de contratos e a futura implementação de um cartão corporativo para agilizar a aquisição de insumos nas unidades. “Precisamos auditar nossos contratos de ponta a ponta. Por isso, estamos criando processos de auditoria permanente”, afirmou Monteiro.

Novas UPAs e a Crise da Atenção Primária

O anúncio do Governo do Distrito Federal (GDF) de construir sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em regiões como Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga Sul e Estrutural, com investimento de R$ 117 milhões, gerou discussões entre os parlamentares.

A presidente da CSA, deputada Dayse Amarilio (PSB), embora veja com bons olhos os investimentos, defendeu a necessidade de repensar o planejamento da saúde no DF, priorizando o fortalecimento da atenção primária. Para a deputada, que classificou a situação como um “cenário de guerra”, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) – as Unidades Básicas de Saúde (UBS) – é crucial para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Amarilio denunciou falhas graves nas UPAs geridas pelo Iges-DF, como a demora no atendimento, a falta de leitos e a escassez de ambulâncias para transporte de pacientes. “Não é verdade que a UPA é melhor que a atenção primária. O que falta é compromisso de gestão, para que as pessoas possam entregar o que é melhor, para que as pessoas possam trabalhar sem a sensação de que seus pacientes vão morrer”, desabafou a parlamentar, que relatou ter presenciado a UPA de Vicente Pires completamente lotada, sem acolhimento adequado.

O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) corroborou a sobrecarga das UPAs, que, segundo ele, muitas vezes são procuradas por pacientes que buscam um serviço de melhor qualidade do que o oferecido pela Secretaria de Saúde. Ele criticou a existência de dois modelos de atendimento (Iges-DF e SES/DF), que podem complicar o processo e gerar retrabalho. “Quando a gente refaz o atendimento, a gente gasta em dobro”, pontuou.

A promotora de Justiça do MPDFT, Hiza Carpina, alertou para “sérios problemas” nas unidades do Iges-DF, incluindo a lotação superior a 200% em prontos-socorros, déficit de profissionais e altas taxas de absenteísmo. “É possível enxergar o colapso. Precisamos de um projeto de saúde para o DF”, ponderou Carpina.

Transparência Financeira e Contratual do Iges-DF

No período de setembro a dezembro de 2024, o Iges-DF recebeu um total de R$ 564 milhões, com a maior parte (R$ 558 milhões) proveniente do Contrato de Gestão e aditivos. As despesas totalizaram R$ 547 milhões, com gastos significativos em pessoal (R$ 297 milhões) e serviços de terceiros (R$ 142 milhões).

A área de contratos do Instituto formalizou 465 instrumentos contratuais, totalizando mais de R$ 448 milhões, destacando-se serviços de vigilância patrimonial, lavanderia hospitalar e fornecimento de alimentação. Cerca de 16% dos contratos foram classificados como emergenciais. O Iges-DF também reforçou sua atuação na análise de falhas contratuais e aplicação de sanções, visando garantir a responsabilização de fornecedores e a integridade das contratações públicas.

Os dados completos da prestação de contas do Iges-DF para o 3º quadrimestre de 2024 podem ser acessados na íntegra na página oficial do instituto. A audiência pública também contou com a participação dos deputados Jorge Vianna (PSD) e Pepa (PP) e a íntegra da reunião pode ser assistida no canal do YouTube da CLDF.

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