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Campanha do GDF combate o vandalismo do transporte público no Carnaval

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vandalismo transporte público
Foto/Imagem: Divulgação/GDF


“Um veículo só te leva a algum lugar se estiver inteiro… Neste Carnaval, ajude a combater o vandalismo. Denuncie!”. É o que diz a peça publicitária das redes sociais do Governo do Distrito Federal (GDF) alertando contra o vandalismo no transporte público.

O conteúdo faz parte do trabalho de conscientização promovido pelo GDF no retorno da festa popular intitulada Carnaval da Paz. O combate ao vandalismo do transporte público – ônibus e trens do metrô – é um dos vários temas que serão explorados na campanha a ser veiculada até o dia 22 deste mês nas mídias digitais do governo.

“Por uma orientação do Ministério Público [do Distrito Federal], vamos divulgar amplamente alguns temas na campanha de Carnaval. Um desses assuntos é a questão do vandalismo do transporte público, porque as pessoas bebem, acabam perdendo o controle e vandalizam os trens do metrôs e os ônibus”, define a coordenadora de redes sociais do GDF, Lorena Oliveira.

Até o fim do Carnaval, serão veiculados mais conteúdos sobre a temática, distribuídos organicamente e por impulsionamento para pessoas com o perfil de curtir a folia, principalmente, o público mais jovem.

“Vamos ter outras publicações nesse sentido para alertar as pessoas que não destruam os veículos e que denunciem os casos. Vamos desdobrar esse assunto para mostrar que isso não pode ser feito”, complementa a coordenadora.

Um dos conteúdos será em parceria com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), que também tem ações previstas para a própria rede social e para veiculação nos painéis dos coletivos e dos trens, que incluem o combate ao assédio e à importunação sexual.

“A secretaria aumenta o efetivo de transporte para atender os foliões na saída dos blocos. Alguns fazem uma mistura de bebida alcoólica, ficam mais alegres e criam distúrbios”, analisa o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

“Estamos fazendo um trabalho de conscientização e pedindo reforço da Polícia Militar nos pontos que a gente sabe que geram maior aglomeração para evitar a depredação e o vandalismo, para que todos cheguem em casa com segurança”, adianta. O secretário faz um alerta à população: “Quando um ônibus é quebrado, é menos um para atender no dia seguinte”.

Casos de depredação

Entre 2019 e 2020, a Semob registrou 75 coletivos danificados durante os quatro dias de Carnaval. Entre as ocorrências mais comuns, estão janelas arrancadas, vidros quebrados e tetos depredados.

Em relação ao metrô, no mesmo período, foram identificados 33 trens com algum tipo de vandalismo. Os principais foram danos às janelas, portas, botões de emergência, extintores e luminárias, além de pichações.

Os fatos resultaram na retirada dos veículos de circulação para execução de reparos, o que impacta a oferta para a população.

Nos anos de 2021 e 2022, como não houve Carnaval no Distrito Federal devido às medidas de combate à Covid-19, não ocorreu registro de casos semelhantes.

Destruir, inutilizar ou deteriorar patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de município, de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público é crime previsto no Artigo 163 do Código Penal Brasileiro. A pena vai de multa a detenção de um mês a três anos dependendo da tipificação do dano.

Denúncias de casos de vandalismo podem ser feitas pelos canais de Ouvidoria do GDF pelo telefone 162 ou pelo disque denúncia da Polícia Militar – 190.

cidadania

DPDF realiza a nona edição da Quarta do Cidadão

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Foto/Imagem: Divulgação/DPDF

A nona edição da Quarta do Cidadão, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ocorreu na quarta-feira (18), das 9h às 15h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O projeto, que se consolidou como um ponto de cidadania e acolhimento em Brasília, teve como foco principal oferecer inclusão e apoio a homens em situação de vulnerabilidade.

Com o apoio de diversos parceiros, a iniciativa disponibilizou uma série de serviços gratuitos. Entre eles, estiveram atendimento jurídico, orientação sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, e a realização de exames de DNA. Além disso, a ação ofereceu assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. A cada edição, a DPDF buscou firmar mais parcerias para ampliar a gama de serviços oferecidos.

Um compromisso com a transformação social no DF

Desde sua primeira edição, realizada em agosto de 2024, a Quarta do Cidadão já contabilizou mais de 3,2 mil atendimentos, demonstrando o impacto positivo do projeto na vida da população do Distrito Federal.

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa refletiu o compromisso da DPDF com a transformação social. “O intuito foi garantir que todos tivessem acesso às oportunidades necessárias para uma vida digna, fortalecendo os laços familiares e comunitários e melhorando a saúde mental e emocional dos atendidos”, afirmou.

Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, ressaltou a importância da Quarta do Cidadão para assegurar direitos básicos e promover a cidadania, especialmente para aqueles que tiveram dificuldade em acessar o Sistema de Justiça de outra maneira. “A cada edição, a Quarta do Cidadão reafirmou seu papel como espaço de transformação e acolhimento. Mais do que resolver demandas jurídicas, a iniciativa resgatou a dignidade, fortaleceu vínculos e contribuiu para a reintegração social de pessoas invisibilizadas pelo sistema”, explicou.

Histórias de superação e acesso a direitos

Entre os beneficiados por edições anteriores esteve Yuri Sousa, de 19 anos, morador do Areal, que participou em agosto de 2024 para fazer um exame de paternidade. “As dúvidas e as incertezas podiam causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade foi um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, disse o lavador de carros.

Outro exemplo foi o peruano Juan Portal, de 55 anos, morador do Paranoá, que buscou apoio para regularizar sua documentação. Ambulante, ele enfrentava dificuldades para acessar serviços básicos sem os documentos necessários. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou.

Os serviços oferecidos na Quarta do Cidadão foram essenciais para promover a cidadania e a inclusão social no Distrito Federal, abrangendo desde orientações para trabalhadores desempregados até serviços de saúde como testes de glicemia, vacinação e exames de vista.

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SEGURANÇA

Pai agride criança em festa junina de Vicente Pires e é detido

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Foto/Imagem: Reprodução

Um homem de 41 anos foi detido no último domingo, dia 15, após agredir um menino de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal. O caso gerou grande repercussão e levantou um debate sobre violência e segurança em ambientes escolares.

O analista de sistemas Douglas Filipe Parisio Lima foi conduzido à delegacia, mas liberado após o registro de um termo circunstanciado. A defesa do agressor alegou que ele interveio porque a criança de 4 anos estaria praticando bullying contra seu filho, e que, momentos antes, havia enfiado o dedo no olho do colega.

De acordo com a defesa, Lima observava a apresentação da turma de seu filho no palco da festa quando viu o menino de 4 anos agredir o olho de seu filho. Ele, então, subiu no palco, derrubou a criança e a segurou pelo pescoço. A situação escalou quando diversos adultos intervieram, e uma policial presente no evento deu voz de prisão a Lima, que reagiu agredindo a agente com um tapa no rosto.

Escola repudia agressão e contesta justificativa

O Colégio Liceu, onde ocorreu o incidente, emitiu uma nota condenando veementemente a agressão. A escola afirmou que a professora responsável estava mediando o atrito entre as duas crianças no momento do ocorrido. “O que ocorreu no dia da Festa Junina foi um desentendimento pontual entre as duas crianças durante a dança. A situação foi percebida pela professora que conduzia a apresentação no palco e que prontamente iniciou a mediação. No entanto, antes que pudesse intervir por completo, o próprio pai agiu de forma abrupta e violenta, agredindo fisicamente a criança, como se verifica pelos vídeos amplamente divulgados nas redes sociais”, declarou a instituição.

A escola também refutou a justificativa da agressão, classificando-a como “inaceitável e revoltante”. Segundo a nota, a família do agressor procurou a coordenação pedagógica apenas uma vez para tratar da convivência entre os colegas, há menos de um mês. “Assim que esse fato chegou ao nosso conhecimento, a escola tomou todas as providências cabíveis: comunicou imediatamente a outra família, que respondeu com prontidão e parceria, além de implementar medidas pedagógicas para garantir um ambiente ainda mais seguro e harmonioso para os alunos. Desde então, a convivência entre as crianças seguiu de forma tranquila e sem qualquer novo episódio”, afirmou o texto.

Apesar da justificativa da defesa de que seu filho sofria bullying e agressões físicas da vítima desde o início do ano, Lima reconheceu ter errado, está envergonhado e pediu desculpas à criança e à sua família. O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.

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