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Xô, Aedes!

GDF intensifica o combate à dengue no Distrito Federal

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


O Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica o combate à dengue com ações diárias em todas as 35 regiões administrativas. O reforço na equipe, com a nomeação de 400 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), ampliou a cobertura do serviço, permitindo mais visitas e fortalecendo as estratégias de prevenção e controle da doença na capital.

“Estamos trabalhando diariamente e atuando de forma intensa para reduzir ao máximo os casos de dengue no Distrito Federal e, nesta missão, precisamos também da ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão.

Celina Leão lembou que a nomeação dos agentes é apenas uma das medidas adotadas pelo GDF no enfrentamento à doença. Mutirões para a retirada de lixos e inservíveis, implantação de armadilhas contra o mosquito transmissor e o lançamento do aplicativo e-Visit@ DF Endemias são algumas das iniciativas em andamento. Além disso, drones serão utilizados para mapear locais de risco antes da chegada dos agentes.

“Reforçamos o quadro de servidores, ampliamos as ações integradas de limpeza urbana e intensificamos a conscientização dos cidadãos. Os resultados já aparecem: conseguimos reduzir os casos em cerca de 95% em relação ao ano passado. Esse avanço só foi possível graças ao trabalho incansável dos agentes de vigilância ambiental em saúde, que estão na linha de frente dessa missão”, prosseguiu a gestora.

Trabalho de campo

Além dessas iniciativas, o trabalho de campo segue intenso em todas as regiões. Na última segunda-feira (3), agentes de vigilância ambiental em saúde percorreram as ruas do Recanto das Emas para orientar a população e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti.

“A presença dos Avas nas residências do DF é fundamental para o combate à dengue. Eles atuam de forma direta, orientando a população sobre as medidas preventivas e identificando focos do mosquito transmissor. Cada visita é uma oportunidade de reforçar a conscientização e agir rapidamente para evitar a proliferação do Aedes aegypti, protegendo assim a saúde de toda a comunidade”, ressaltou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

Entre os agentes recém-nomeados, está João Vitor Ibiapina. De casa em casa, ele e a equipe de Vigilância Ambiental em Saúde do Recanto das Emas verificavam caixas-d’água, vasos de plantas, calhas e outros locais propensos ao acúmulo de água parada, além de esclarecer dúvidas dos moradores. “A recepção da população tem sido bem melhor do que eu imaginava. Foram poucas as vezes em que recebi uma negativa em relação a poder entrar nas residências; os moradores têm sido muito receptivos”, avaliou.

A supervisora dos Avas do Recanto das Emas, Aline Cândida, explica que cada agente recebe um itinerário e visita, em média, de 25 a 30 residências por dia. “A comunidade fica muito feliz porque observa a presença ativa dos agentes de vigilância ambiental, que estão sempre nas casas para orientar os moradores sobre como cuidar do seu espaço. Eles fazem a coleta de larvas, que são levadas para o nosso laboratório, onde verificamos se são do vetor da doença. Se identificamos muitos focos do mosquito em determinada área, reforçamos o trabalho naquele conjunto”, detalha.

Na avaliação dos os moradores, o trabalho dos agentes é fundamental para evitar novos casos da doença. Antônio Leite, aposentado de 73 anos, fez questão de receber a equipe. “Acho importante, porque ano passado pegamos dengue aqui em casa. Sempre abro o portão para todo mundo que vem fazer a fiscalização. Atendo a todos com o maior prazer, sei que é minha obrigação como cidadão”, afirmou.

Cássio Vieira, vigilante de 45 anos, já teve dengue duas vezes e reforça a relevância da iniciativa: “É importante para fiscalizar, ver se tem algum perigo, algum foco. Um trabalho muito necessário, ainda mais nessa época de chuva, que acumula muita água, e aqui tem muitos lotes vazios”, ressaltou.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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saúde

Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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