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Fim dos alagamentos

Drenar DF: inaugurado o maior sistema de drenagem do Distrito Federal

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Drenar DF
Foto/Imagem: Anderson Parreira/Agência Brasília


O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, neste sábado (29), uma obra histórica para Brasília: o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais da capital do país. Para tirar o projeto do papel, o Executivo local investiu R$ 180 milhões. O novo sistema irá dobrar a capacidade de drenagem da Asa Norte, pondo fim a alagamentos que há anos preocupavam moradores e comerciantes.

Presente na inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que os trabalhos continuam para solucionar, em definitivo, os problemas de drenagem na Asa Norte. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal.”

“Eu estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava, mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha.

A rede de tubulação soma 7,7 km de extensão e foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. O sistema atende o início da Asa Norte, com extensão até as quadras 4 e 5.

“É uma satisfação a gente conseguir entregar uma obra tão grande e complexa. É um benefício muito grande não só para Asa Norte, mas para todos que transitam por essa região. São 7,7 km de extensão de túneis enterrados, com até 22 metros de profundidade. Com isso a gente consegue captar a água que cai nas das chuvas nesta região”, acrescentou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos.

Mais do que solucionar problemas históricos dos moradores da Asa Norte, o Drenar DF contribuirá com a preservação do Lago Paranoá. Isso porque, na ponta final do projeto, está a bacia de detenção. O reservatório tem 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas.

“Eu posso dizer que ficou bem melhor do que estávamos prevendo nos projetos. O Drenar DF é uma conquista para Brasília. Aqui marca o fim dos alagamentos na região da Asa Norte”, disse, emocionado, o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Fizemos uma rede paralela à existente que duplica a capacidade total do sistema de captação de água. As duas passam a trabalhar em conjunto agora. São 291 bocas de lobo totalmente abertas hoje e 100% da obra concluída e entregue à população do Distrito Federal”, complementou Hamilton.

“Essa é uma inauguração histórica. O Drenar DF não é apenas uma grande obra de infraestrutura, é a resposta concreta a um problema que afligia há décadas os moradores da Asa Norte. Com planejamento, investimento e compromisso com a qualidade de vida, conseguimos unir engenharia, preservação ambiental e lazer em um projeto exemplar. Brasília mostra mais uma vez que sabe cuidar da sua população e do seu futuro”, defendeu a vice-governadora Celina Leão.

Novo cartão postal

Além de mais segurança e infraestrutura, a inauguração também marcou o nascimento de um novo cartão-postal para a cidade: o Parque Urbano Internacional da Paz, um espaço de lazer e contemplação para a população.

Construído em contrato à parte do sistema de drenagem com investimento na ordem de R$ 2,2 milhões, o espaço de lazer e desporto promete ser o novo point dos brasilienses para fotos e momentos de contemplação da natureza.

O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada, estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas para sombreamento. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

As obras

Todo o trabalho de construção do novo programa de captação e escoamento foi executado de modo subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos com a abertura de grandes valas no meio da cidade.

As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A empreitada foi concluída em etapas. No período mais intenso dos serviços, 35 frentes de trabalho atuavam em todos os lotes de forma simultânea, com registro de 450 empregos diretos e indiretos.

Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, selecionados com base em levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento. Os dispositivos, que estavam vedados com blocos de tijolo e concreto, começaram a ser abertos nesta quinta-feira (27) – etapa essencial para a liberação do sistema.

Para evitar sobrecarga e eventuais transtornos à população, a nova rede de tubulação intercepta a antiga em sete pontos. Os dispositivos de derivação são semelhantes a janelas e permitem que parte do volume captado pela rede antiga seja direcionado para o novo sistema. Além de duplicar a capacidade de escoamento da região, a estratégia otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras.

Escavação

As galerias do Drenar DF seguiram uma técnica que consiste na abertura de poços de visita (PVs) – únicas estruturas à vista –, utilizados para a escavação das galerias subterrâneas.

No total, foram abertos 108 PVs, que já estão equipados com tampas de concreto e escadas, e servirão para manutenção, limpeza e inspeção após o início da operação do sistema. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares.

Após a abertura dos PVs, os operários partiam para a escavação dos túneis. Inicialmente, eram esperadas duas categorias de solo: mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico.

Um terceiro tipo de solo foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. O rompimento do último trecho de solo rígido ocorreu no dia 8 deste mês.

infraestrutura

Desligamento temporário da água pela Caesb nas regiões do Lago Norte, Lago Sul e Park Way

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Foto/Imagem: Divulgação/Caesb

Para aprimorar continuamente o sistema de abastecimento de água e garantir um serviço de qualidade, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que realizará o desligamento temporário do fornecimento em alguns locais do Lago Norte, Lago Sul e Park Way nesta terça-feira (17). A medida é fundamental para a execução de serviços de melhoria e manutenção da infraestrutura hídrica.

Confira as áreas e horários afetados:

  • Lago Norte: As regiões abrangidas serão SMLN ML Trecho 7 ao Trecho 13 e SMLN MI Trecho 7 ao Trecho 13. A suspensão do fornecimento está prevista para ocorrer das 8h30 às 19h50.

  • Lago Sul: A interrupção afetará o Aeroporto Internacional de Brasília, o Setor de Hangar, Terminal e Concessionárias do Aeroporto, a Base Aérea Bsb e o Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB). Os serviços serão realizados das 8h30 às 21h.

  • Park Way: As áreas abrangidas são as SMPW quadras 7 a 13. O horário previsto de desligamento também é das 8h30 às 21h.

A Caesb informa que, em algumas regiões, a normalização do fornecimento de água pode ocorrer de forma gradual, a partir do horário programado para o término da manutenção. A companhia ressalta a importância de que os usuários façam a limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva e, posteriormente, realizem a limpeza e desinfecção semestral do reservatório.

É mandatório que toda unidade usuária possua uma reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, conforme o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal.

A Caesb também faz um apelo à população para que pratique o consumo consciente de água durante a execução dos serviços de manutenção, pois o volume consumido individualmente impacta diretamente o abastecimento coletivo.

Para mais informações ou esclarecimentos, os cidadãos podem acessar o canal público da companhia através do telefone 115. A Caesb reforça seu compromisso com a qualidade do serviço e agradece a compreensão da população diante dessa importante intervenção.

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cidadania

2ª edição do Fazer o Bem Tá na Moda beneficiará mais 200 mulheres em situação de vulnerabilidade

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Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus

Uma iniciativa que costura solidariedade e oportunidades! A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) lançou, nesta terça-feira (17), a aguardada segunda edição da campanha “Fazer o Bem Tá na Moda”. A ação é um exemplo brilhante de como a união de esforços pode gerar transformação real, incentivando o empreendedorismo feminino e a geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Após o sucesso estrondoso de sua primeira edição, que beneficiou 200 mulheres, a campanha retorna com força total para mobilizar a sociedade em prol da reconstrução de vidas. Nesta nova etapa, mais 200 mulheres serão contempladas com doações de roupas, sapatos e acessórios em excelente estado de conservação, promovendo não apenas o acesso a vestuário, mas também o resgate da autoestima e a abertura de novos horizontes.

A proposta envolve um engajamento comunitário inovador: 200 mulheres com estabilidade financeira receberam, durante o evento de lançamento, uma bolsa personalizada da campanha. A missão é clara e inspiradora: preencher essa bolsa com itens de moda em bom estado e devolvê-la até o dia 30 de junho. Todo o material arrecadado será cuidadosamente entregue às mulheres atendidas pelo Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, parceiro fundamental nesta ação solidária.

O impacto da campanha vai muito além da simples doação. As mulheres beneficiadas terão a autonomia de utilizar os itens recebidos para uso pessoal, fortalecendo sua imagem e confiança, ou, o que é ainda mais transformador, poderão utilizá-los como um ponto de partida para empreendimentos próprios. Essa estratégia contribui diretamente para o fortalecimento da autonomia econômica e social, capacitando-as para trilhar novos caminhos de independência.

“A campanha mostra que a solidariedade pode ser um instrumento de transformação real. Com um gesto simples, promovemos dignidade, autoestima e oportunidades de recomeço”, destacou a Sejus-DF em nota oficial, reiterando o propósito nobre da iniciativa.

A segunda edição do “Fazer o Bem Tá na Moda” é um testemunho do poder da cooperação e da generosidade, demonstrando que, com a união da comunidade, é possível tecer um futuro mais justo e cheio de oportunidades para mulheres que mais precisam.

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