A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, a menor desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Os dados, divulgados nesta terça-feira (16), mostram um mercado de trabalho aquecido e em expansão.
O país registrou 6,118 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente desde o final de 2013. O número de pessoas com emprego alcançou um recorde de 102,4 milhões. Além disso, o número de trabalhadores com carteira assinada também bateu recorde, chegando a 39,1 milhões.
Crescimento em setores e queda da informalidade
O analista da pesquisa, William Kratochwill, destacou que o crescimento da ocupação foi impulsionado por três setores principais:
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: mais 206 mil pessoas.
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: mais 260 mil pessoas.
- Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: mais 522 mil pessoas.
A taxa de informalidade também recuou, atingindo 37,8%, a segunda menor já registrada. Apesar do número absoluto de trabalhadores informais ter crescido, a taxa caiu devido ao aumento significativo da população com emprego formal.
Rendimento em alta
O rendimento médio do trabalhador alcançou R$ 3.484 no trimestre, o maior para o período. A massa de rendimentos, que soma a renda total dos trabalhadores, chegou a R$ 352,3 bilhões, representando um crescimento de 2,5% em relação ao trimestre anterior.

