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cidadania

62 comunidades quilombolas recebem certidões de autodefinição e ganham acesso a políticas públicas

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Foto/Imagem: Gustavo Bezerra
Reporter: Paulo Andrade

Mais de 700 famílias quilombolas dos municípios de São Benedito do Rio Preto e Nina Rodrigues, no Maranhão, receberam, nesta quinta-feira (5), certidões de autodefinição da Fundação Cultural Palmares (FCP), em parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

A cerimônia, realizada em São Luís, formalizou o reconhecimento de 62 comunidades tradicionais, entre elas Guarimã e Babaçual dos Pretos. Com o documento, as comunidades passam a ter acesso direto a políticas públicas específicas, como assistência técnica, apoio jurídico e programas de segurança alimentar.

Reconhecimento que gera pertencimento e proteção

A certidão de autodefinição vai além do valor simbólico. É um instrumento que garante visibilidade institucional e fortalece a luta histórica das comunidades quilombolas por dignidade, território e inclusão.

Para Loroana Santana, diretora técnica da Anater, o reconhecimento é fruto de um trabalho que une valorização cultural e políticas públicas:

A assistência técnica despertou o interesse das comunidades e fortaleceu o diálogo com o Estado. Agora, com a certificação, elas deixam de ser invisíveis e passam a contar com suporte técnico para fortalecer sua segurança alimentar”, afirmou.

Justiça histórica em forma de documento

Segundo João Jorge Rodrigues, presidente da Fundação Palmares, a entrega das certidões representa um passo importante na reparação histórica ao povo negro no Brasil.

A certificação não é só burocracia. É o reconhecimento da resistência, da cultura e da relação profunda dessas comunidades com sua terra. O Estado reconhece — ainda que tardiamente — essa história de luta e liberdade”, declarou.

Rodrigues destacou ainda que o documento funciona como barreira contra violações comuns a essas comunidades, como grilagem, desmatamento e violência. Ele reforçou o compromisso da Fundação com a defesa de direitos e com a construção de uma justiça mais equitativa para os povos tradicionais.

Cidadania com raízes profundas

O avanço no reconhecimento de comunidades quilombolas no Maranhão é um marco para a cidadania e a justiça social. Ao garantir acesso a políticas públicas e proteção institucional, o Estado dá um passo importante rumo à valorização da diversidade e ao combate à desigualdade.

Mais do que papéis assinados, as certidões entregues são símbolos de pertencimento, memória e dignidade.

cultura

Guns N’ Roses anuncia show em Brasília e mais quatro cidades no Brasil

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Foto/Imagem: Gary Miller

A banda de americana Guns N’ Roses anunciou show em Brasília e para mais quatro cidades no Brasil e que estão previstos para acontecerem em outubro deste ano.

As apresentações que acontecerão em Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Cuiabá, fazem parte da etapa de shows da turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, que passa na América Latina entre outubro e novembro.

A informação foi compartilhada no site oficial da banda e em suas redes sociais. A primeira parada do grupo de rock no Brasil será em Florianópolis, na Arena Opus, seguindo para São Paulo (Allianz Parque), Curitiba (Pedreira Paulo Leminski), Cuiabá (Arena Pantanal) e finalizando com em Brasília (Arena BRB).

As vendas de ingressos para Brasília iniciarão em 10 de junho.

Para Brasília e São Paulo haverá pré-venda exclusiva para o fã-clube, com cadastro previamente realizado no site da banda, com duração de 24h, que começa no dia 9 de junho às 10h, no site da Eventim.

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economia

Dólar fecha em queda e atinge menor valor desde outubro de 2024

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Foto/Imagem: Foto de Arquivo

Na contramão do mercado global, o real se valorizou nesta sexta-feira (6), puxado pela expectativa em torno do novo pacote fiscal do governo. O dólar comercial recuou pelo segundo dia consecutivo, fechando a R$ 5,57 — menor valor desde outubro de 2024. Já a bolsa de valores seguiu em baixa, encerrando a terceira queda seguida.

A moeda norte-americana teve variação ao longo do dia, chegando à máxima de R$ 5,61 por volta de 12h15, mas cedeu à tarde e atingiu a mínima de R$ 5,56 às 16h30. Com a queda de 0,28% nesta sexta, o dólar acumula baixa de 2,63% em junho e de 9,85% no ano.

Bolsa em baixa: Ibovespa no menor nível em um mês

O movimento positivo no câmbio não se repetiu na bolsa de valores. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,1%, fechando aos 136.102 pontos — o menor nível desde 7 de maio. Na semana, o índice acumulou recuo de 0,67%.

Entre os fatores internos que influenciaram o mercado está a expectativa pela divulgação de medidas fiscais que substituam a proposta de aumento do IOF. A possibilidade de alternativas menos onerosas ao setor produtivo animou o câmbio, favorecendo o real.

Juros e tensão política afetam ações

A possível alta de 0,25 ponto percentual na Selic, que pode ser anunciada pelo Banco Central nos dias 17 e 18 de junho, também impactou negativamente o mercado de ações. A expectativa de juros mais altos tende a afastar investidores da bolsa, favorecendo aplicações em renda fixa, consideradas mais seguras.

Influência externa: empregos nos EUA e reunião entre EUA e China

No cenário internacional, a divulgação de dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos pressionou o dólar para cima pela manhã. No entanto, o anúncio de que representantes comerciais dos EUA e da China se reunirão na próxima segunda-feira (9), em Londres, trouxe alívio aos mercados e contribuiu para a queda da moeda americana no fim do dia.

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