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Meta remove grupo que vendia garrafas usadas para falsificação

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A Meta removeu um grupo do Facebook que comercializava garrafas usadas de bebidas alcoólicas, material frequentemente reutilizado para envasar produtos adulterados. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a comunidade reunia mais de 11 mil integrantes e foi retirada do ar após notificação oficial do órgão.

O pedido foi feito no início de outubro, depois que a AGU identificou perfis que vendiam lacres, tampas, rótulos e garrafas utilizados na produção clandestina de bebidas alcoólicas.
A medida integra as ações do governo federal para conter o aumento de casos de intoxicação por metanol — substância tóxica frequentemente presente em bebidas falsificadas.

Após a exclusão do grupo, a AGU informou que todas as evidências reunidas — como postagens, nomes de participantes e ações de administradores — foram preservadas e poderão subsidiar futuras investigações policiais.

“A venda de garrafas de marcas conhecidas, muitas ainda com rótulos originais, facilita a falsificação e o reenvase de bebidas alcoólicas, prática que tem resultado em graves episódios de intoxicação por metanol e representa risco concreto à saúde pública”, afirmou a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), vinculada à AGU.

A PNDD também destacou que o grupo violava as próprias Políticas de Uso e Padrões da Comunidade do Facebook, que proíbem a venda de produtos ilegais ou falsificados, bem como atividades comerciais que coloquem o consumidor em risco.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, também havia solicitado que plataformas de e-commerce suspendessem anúncios de itens usados na falsificação de bebidas, como lacres, tampas, selos e garrafas não colecionáveis.

A ação marca um avanço no enfrentamento da falsificação de bebidas alcoólicas, um problema que une riscos sanitários e crimes digitais. O comércio irregular de insumos pela internet desafia a fiscalização tradicional e exige cooperação entre órgãos públicos e plataformas tecnológicas. Casos recentes de intoxicação por metanol reforçam a urgência de medidas integradas de proteção ao consumidor e de responsabilização dos envolvidos.

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