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7 de abril

Dia Mundial da Saúde: menos medicamentos, mais alternativas naturais

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Dia Mundial da Saúde
Foto/Imagem: Freepik


Busca por uma qualidade de vida, seguir uma alimentação saudável e condições físicas que permitam uma vida equilibrada, são os objetivos buscados por muitos brasileiros. Neste Dia Mundial da Saúde (7), é importante salientar que criar hábitos que permitam uma longevidade e com saúde é de suma importância. Mas caso seja necessário aderir ao uso de medicações, a orientação é que opte pelos medicamentos naturais, é o que recomenda a professora de Farmácia da Estácio Brasília, Jéssica dos Santos Folha e as alunas do curso de Farmácia Mariana Martins da Silva e Erica Araújo Rego.

O assunto merece uma atenção especial da população brasileira. O gasto total com saúde no Brasil cresceu na última década, quando alcançou 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, antes da pandemia, com uma movimentação em torno de R$ 711,4 bilhões. Os dados são do Conta-Satélite de Saúde, produzido pelo Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Segundo a professora do curso de Farmácia da Estácio Brasília, os medicamentos naturais são alternativas terapêuticas que, de modo geral, apresentam menos efeitos colaterais, uma menor quantidade de interações medicamentosas e são mais toleráveis pelo organismo pelo fato de não apresentarem substâncias sintéticas na sua composição. As principais diferenças estão relacionadas com a origem e modo de produção, pois os medicamentos fitoterápicos são de origem vegetal e produzidos a partir da planta inteira ou partes específicas dela, já os medicamentos convencionais podem ser extraídos de várias fontes ou sintetizados em laboratórios especializados.

Jéssica explica que o uso de fitoterápicos foi implementado nas farmácias da atenção básica de saúde do SUS desde 2006 e, de acordo com matérias postadas nos sites oficiais do Ministério da Saúde, o guaco tem sido uma das plantas mais utilizadas pela população como opção de tratamento coadjuvante em problemas respiratórios.

Uma alternativa recomendada pela docente é o uso dos óleos essenciais em preparações para uso tópico, diluídos em óleos vegetais ou na composição de cremes, pomadas, sais de banho, entre outros, ou por meio da aromaterapia aplicando algumas gotas na mão e friccionando para sentir o aroma ou em difusores, sprays e velas aromáticas.

Dentro desta linha, já foram desenvolvidas novas pesquisas de estudo, bem como novos projetos estão sendo estudados, tais como a análise da atividade antifúngica do óleo essencial e do extrato alcoólico das folhas de Rosmarinus officinalis linn (alecrim) sobre Candida albicans, avaliação antifúngica e antibactericida da Punica granatum (romã), Cymbopogon citratus (capim-limão) e da Arnica montana (arnica) frente à bactérias e fungos de interesse médico, utilização da Melissa officinalis e Passiflora incarnata para o tratamento de ansiedade e depressão (projeto de extensão),peumus boldus como aliado no tratamento de distúrbios gastrointestinais (projeto de extensão), camomila – Funcho – Hortelã “plantas medicinais para o auxílio no tratamento de problemas gastrointestinais” (projeto de extensão) e o uso de plantas medicinais na Fraternidade Assistencial Lucas Evangelista e as suas contra indicações (projeto de extensão).

No Dia Mundial da Saúde, a orientação é apostar em alternativas naturais e em práticas de hábitos saudáveis.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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