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Agosto Branco

Biópsia líquida traz avanços para pesquisa em câncer de pulmão

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biópsia líquida
Foto/Imagem: Freepik


Agosto é o mês de conscientização do câncer de pulmão – o tumor que mais causa mortes no mundo. Nos últimos anos, ocorreram transformações na oncologia e, hoje, há novas perspectivas para o tratamento da doença. Dentre as inovações que têm impactado consideravelmente a pesquisa na área, está a biópsia líquida – uma técnica não invasiva que permite a análise do perfil genômico de tumores sólidos utilizando amostras de sangue.

Ao contrário de uma biópsia de tecido que fornece informações de apenas uma fração do tumor, a biópsia líquida fornece informações sobre a heterogeneidade intra e intertumoral em todo o corpo. Ela possibilita uma avaliação detalhada do DNA tumoral circulante (ctDNA) presente no DNA livre de células (cfDNA) encontrado no plasma sanguíneo. Conforme o Country Manager da Illumina, líder global em sequenciamento de DNA, a biópsia líquida está revolucionando a forma como o diagnóstico e o tratamento do câncer são abordados.

“Ela não só permite uma análise abrangente do DNA tumoral circulante, mas também oferece uma visão mais completa da heterogeneidade do tumor, possibilitando decisões terapêuticas mais informadas e personalizadas”, destaca Simões.

Em julho de 2024 a Illumina deu novos passos no avanço da tecnologia, realizando a compatibilidade do TruSight Oncology 500 ctDNA para biópsia líquida no NovaSeq X, o sequenciador mais poderoso que existe no mundo em termos de capacidade de gerar dados e custo-efetividade.

A tecnologia permite uma análise abrangente do ctDNA a partir de amostras de sangue minimamente invasivas. Ela permite a detecção de mais de 500 genes e assinaturas imuno-oncológicas.

“Os principais centros de câncer estão adotando cada vez mais o uso da a profilagem genômica abrangente não invasiva (CGP) baseada em biópsia líquida, e com o ensaio TSO 500 ctDNA, pretendemos tornar mais fácil a integração e a obtenção de informações valiosas para pesquisas do câncer”, destaca Simões.

A evidência crescente sobre a eficácia da CGP por meio de biópsia líquida está resultando em sua inclusão nas diretrizes profissionais de oncologia. Os testes, especialmente no câncer de pulmão de células não pequenas, têm se mostrado valiosos quando os resultados das biópsias de tecido não estão disponíveis ou estão atrasados. Essa tendência deve se expandir para outras malignidades de tumores sólidos, o que reforça a importância de se considerar a profilagem tumoral abrangente a partir do DNA circulante livre no sangue, antes mesmo da análise do tecido.

“Análises baseadas em tecido tradicionais ainda podem ser limitadas pela disponibilidade de tecido, demandando procedimentos de biópsia caros e invasivos”, reforça o Country Manager. “O ‘Agosto Branco’ é um momento importante para destacar os avanços no tratamento do câncer de pulmão, estamos orgulhosos em poder contribuir com o TruSight Oncology 500 ctDNA”, finaliza.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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