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Clínica Araújo & Fazzito

Hérnia de disco: confira alguns mitos e verdades sobre o problema

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Hérnia de disco
Foto/Imagem: Freepik


Você com certeza já ouviu falar sobre a hérnia de disco, condição que ocorre quando um disco intervertebral – que serve como um amortecedor entre as vértebras – sai de sua posição normal e comprime as raízes nervosas, que são ramificadas a partir da medula espinhal.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), oito em cada dez pessoas no mundo já tiveram, têm ou podem futuramente sofrer com essa condição. “O diagnóstico da hérnia de disco pode ser feito considerando os sintomas, o exame neurológico e o resultado de exames complementares, tais como ressonância magnética e raio-x”, comenta o Dr. Antônio Araújo, neurocirurgião da Clínica Araújo & Fazzito e do Corpo Clínico do Hospital Sírio-Libanês.

Assim como muitas condições que envolvem a saúde, as pessoas ainda têm dúvidas a respeito da hérnia de disco. “É importante sempre se consultar com um médico e não acreditar em tudo que tem na internet”, alerta o especialista, que listou alguns mitos e verdades. Confira:

Toda hérnia de disco necessita de cirurgia: mito “Muito pelo contrário”, diz o Dr. Araújo. O especialista afirma que, na grande maioria dos casos, a hérnia de disco pode melhorar sem a necessidade de intervenção cirúrgica, mas depende de caso a caso.

“A cirurgia acaba sendo necessária em menos de 10% dos casos, mas a intenção é sempre se evitar a cirurgia, optando por tratamentos conservadores, com seguimento multidisciplinar (fisiatra, neurologista, ortopedista, fisioterapeuta, preparador físico, etc)”, explica ele.

Hérnia de disco não tem cura: mito Essa é mais uma mentira. Em muitos dos casos, o paciente consegue se livrar da dor com tratamento conservador, ou seja, usando analgésicos, anti-inflamatórios, repouso, e reabilitação, descartando a cirurgia.

“Como dito anteriormente, o tratamento conservador, quando possível, é a melhor opção. O disco intervertebral é um tecido vivo, quando se retira a carga excessiva sobre ele o disco se regenera e a hérnia reabsorve. Mesmo em casos mais dramáticos de hérnias de disco volumosas (chamadas “extrusas”) as chances de reabsorção giram em torno de 80%.”, comenta o neurocirurgião.

Alguns tipos de hérnia de disco podem ser assintomáticas: verdade Engana-se quem associa sempre a hérnia de disco com dores fortes, conhecidas como “ciáticas”. Segundo o Dr. Araújo, em alguns casos, a pessoa pode ter a presença da hérnia na ressonância magnética, mas sem nenhum sintoma. “Nesse caso, não é necessário fazer nenhum tipo de tratamento, apenas seguimento radiológico”, explica.

A hérnia de disco pode atingir pessoas de todas as idades: verdade É normal que as pessoas acreditem que essa condição ocorra apenas em idosos. No entanto, como as causas da hérnia envolvem falência da musculatura do tronco, má postura e exercícios físicos incorretos, elas acabam afetando mais pessoas jovens que idosas. No entanto podem ocorrer em qualquer idade.

“É importante que as pessoas saibam que as hérnias de disco são doenças de pessoas jovens, quando ainda apresentam uma grande mobilidade da coluna. O processo de envelhecimento cursa com um desgaste da coluna, levando a quadros de artrose e espondilose, onde “bicos de papagaios” acabam sendo a preocupação, e não mais as hérnias do disco.”, ressalta o médico especialista.

A hérnia de disco está relacionada com sobrepeso: mito A hérnia de disco não tem relação com o peso corporal. “De fato o sobrepeso é um fator de risco, assim como problemas posturais, quedas, tabagismo e sedentarismo, mas isso não significa que toda pessoa com sobrepeso vá desenvolver uma hérnia. Na verdade, o sedentarismo acaba sendo o fator mais preocupante”, finaliza o Dr. Araújo.

Confira mais sobre a hérnia de disco.

Sobre a Clínica Araújo e Fazzito

Localizada em São Paulo, é especializada no atendimento ao paciente neurológico, oferece tratamento abrangente. Conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais gabaritados e com formação nacional e internacional, que inclui neurologistas clínicos, neurocirurgiões e neuropsicólogos. A Clínica Araújo & Fazzito preza pela excelência no atendimento, estabelecendo uma relação de confiança, cuidado e transparência. Oferece o tratamento mais adequado, considerando cada caso, através de abordagem personalizada e humanizada.

saúde

Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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saúde

Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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