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Novembro Azul

Simples exame de sangue pode ajudar na detecção do câncer de próstata

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exame de sangue - câncer de próstata
Foto/Imagem: Freepik


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que aproximadamente 72 mil novos casos de câncer de próstata surjam anualmente no Brasil. Este é um dos tipos de câncer mais frequentes entre os homens, mas a boa notícia é que, quando diagnosticado em estágios iniciais, as chances de tratamento eficaz e de um bom prognóstico aumentam significativamente.

Um dos principais métodos de rastreamento é o exame de PSA, que significa Antígeno Prostático Específico, na sigla em inglês. Essa proteína é produzida normalmente pela próstata, mas níveis elevados de PSA na corrente sanguínea podem indicar a presença de câncer no órgão. “Um resultado alterado deve ser investigado com exames complementares, já que o PSA é apenas uma das primeiras etapas no rastreamento da doença”, explica a biomédica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Nayara Borba.

Para homens com histórico familiar de câncer de próstata ou outros tumores, como também pertencentes a grupos de maior risco, como os afrodescendentes, a recomendação é iniciar os exames a partir dos 45 anos. “O diálogo com o médico é fundamental para entender a necessidade e a periodicidade do exame”, afirma Nayara Borba.

O Ministério da Saúde alerta que o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas em sua fase inicial. Quando os sintomas surgem, podem incluir dificuldade para urinar, presença de sangue na urina, diminuição do jato urinário e aumento da frequência urinária. No entanto, esses sinais também podem estar relacionados a condições benignas, o que torna imprescindível a avaliação médica detalhada.

Antes de realizar o exame de PSA, os pacientes devem seguir algumas recomendações: nas 48 horas anteriores, é necessário evitar a ejaculação, exercícios físicos intensos, andar de bicicleta ou praticar equitação. Além disso, é importante que o paciente não tenha realizado ultrassom transretal nos últimos sete dias, nem biópsias da próstata nas últimas quatro semanas.

Campanha Novembro Azul

Desde 2003, a campanha Novembro Azul tem como objetivo conscientizar a população sobre a saúde do homem e informar sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, em homenagem ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, celebrado em 17 de novembro.

O movimento enfatiza que, embora o diagnóstico precoce seja a melhor forma de prevenir complicações, hábitos saudáveis, como não fumar, adotar uma alimentação equilibrada, manter o peso adequado, praticar atividades físicas regularmente e evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e carnes processadas, também são fundamentais para cuidar da saúde de maneira abrangente.

Casos de câncer de próstata

Segundo estudo realizado pela The Lancet Commission, os casos de câncer de próstata devem dobrar de 1,4 milhão por ano, em 2020, para 2,9 milhões por ano até 2040, principalmente nos países de baixa e média renda.

Os números de mortes por ano causadas pelo tumor também devem aumentar em 85% ao longo de 20 anos, passando de 375 mil mortes, em 2020, para quase 700 mil mortes até 2040, de acordo com o estudo.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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