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#Tratamento Odontológico

Programa odontológico do GDF atende mulheres em situação de vulnerabilidade no Itapoã até 13 de junho

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Programa odontológico
Foto/Imagem: Joel Rodrigues


O Itapoã é a segunda cidade a receber o programa Saúde Mais Perto do Cidadão – Restaurando Sorrisos, que oferece tratamentos odontológicos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Com foco na recuperação da autoestima e da dignidade, a iniciativa desembarcou no último dia 5 de maio na cidade e permanece no estacionamento interno da administração regional até 13 de junho. Na primeira etapa, realizada no Paranoá, cerca de 800 mulheres foram atendidas. Na atual, aproximadamente 250 receberam atendimento só na primeira semana.

Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, a chegada desse projeto reforça o compromisso com o cuidado das mulheres em situação de vulnerabilidade. “Muitas enfrentam dificuldades históricas de acesso aos serviços de saúde bucal, e esse programa oferece atendimento, acolhimento, autoestima e dignidade. É o Sistema Único de Saúde (SUS) marcando presença onde mais há necessidade”, afirma.

A unidade móvel oferece uma estrutura completa, com consultórios odontológicos equipados, raio-X digital e uma equipe formada por especialistas em endodontia, prótese e periodontia, além de auxiliares, assistente social e enfermeiro responsável pela triagem. São realizados procedimentos que vão desde a profilaxia até o tratamento de canal, cirurgias e entrega de próteses dentárias.

A maior demanda, segundo a coordenadora e cirurgiã-dentista do programa, Andréa Oliveira, é por próteses. “Muitas dessas mulheres não sorriem há anos. O sorriso não é só uma questão estética, ele representa dignidade, abre portas para oportunidades de trabalho e melhora a qualidade de vida. A saúde começa pela boca”, destaca. Andreia relata que, todos os dias, histórias emocionantes reforçam o impacto social da iniciativa. “Essa semana, uma paciente que usava uma prótese antiga, quebrada há anos, chorou ao receber nossa ligação. Ela disse que já não sabia mais como conversar com as pessoas, com um dente faltando, e que esse foi o melhor presente que recebeu na vida, ainda mais na semana do Dia das Mães”, conta, emocionada.

“Muitas dessas mulheres não teriam como pagar por um tratamento odontológico. Esse projeto garante o acesso, desafoga a fila das unidades básicas de saúde (UBSs) e transforma vidas. Ver a gratidão delas é o que nos motiva todos os dias”, destaca a coordenadora.

Além dos atendimentos feitos na unidade móvel, os casos que não podem ser resolvidos no local são regulados para dar continuidade do tratamento na Secretaria de Saúde, como as de pacientes oncológicas, casos considerados mais complexos.

A cuidadora de idosos Claudiane Nunes, 47, moradora de um assentamento na área rural de Planaltina, conta que muitos não têm condições de bancar um tratamento dentário, seja por condições financeiras ou falta de locomoção. Na ocasião, Claudiane realizou uma limpeza dentária e iniciou o processo para colocar uma prótese dentária. “Os dentes da gente são um cartão de visita e quando não está com a boca em ordem, não consegue nem se alimentar direito e isso é muito importante para o ser humano. É muito bom que esse serviço vá até os locais mais próximos”, relata.

Já a artesã Luciana Rosa, 52, fez a inscrição ainda essa semana, garantiu o atendimento e acredita que o projeto é motivo de alegria para muitas mulheres. “Estamos sendo atendidas, e com certeza a maioria vai sair daqui muito feliz. Colocar um dente, para mim, é uma das melhores coisas da vida”, afirma. Ela ainda aguardava atendimento, mas já sabia o que faria: “Vou fazer uma restauração e quero fazer também uma extração, porque depois que tive meus filhos, meus dentes ficaram moles. Coloquei uma prótese e um dos dentes amoleceu, então agora precisa ser arrancado”.
Como funciona

Para participar, as mulheres devem comparecer à unidade móvel do projeto na administração regional da cidade às segundas-feiras, das 9h às 16h, para realizar a inscrição. Além disso, é necessário serem inscritas no CadÚnico, residir no Distrito Federal e apresentar RG, CPF e cartão do SUS. As consultas serão confirmadas por ligação ou mensagem.

Ao todo, serão 30 dias úteis de atendimento, de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h. A meta é atender mil mulheres na cidade. A expectativa é atender 7 mil mulheres até o fim do ano, com a previsão de realizar mais de 19 mil procedimentos. As regiões de Sobradinho II e Planaltina também serão contempladas.

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Centro Especializado em Diabetes no DF combate obesidade infantil

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Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Uma história de superação e dedicação que merece ser celebrada! Aos sete anos, Miguel já enfrentava o sobrepeso e o preocupante risco de desenvolver diabetes, uma realidade que acendeu um alerta para sua família. Graças ao acompanhamento especializado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, posteriormente, no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Miguel, agora com nove anos, vive uma verdadeira transformação. Seus resultados são visíveis: mais disposição, uma alimentação muito mais equilibrada e um novo e saudável olhar sobre a vida.

A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, compartilha Valdizia Apolinário, 41, mãe de Miguel, com um orgulho que irradia esperança.

A história de Miguel ressalta a urgência e a importância de iniciativas como a do Cedoh. Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os graves riscos do excesso de peso na infância e reforça a necessidade de bons hábitos desde cedo. No Distrito Federal, os números são um alerta: uma em cada dez crianças está acima do peso, conforme o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) do Ministério da Saúde.

Para lidar com os casos mais graves de obesidade infantil, o Cedoh se destaca por oferecer um atendimento multidisciplinar de excelência a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do seu Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um exemplo do sucesso dessa abordagem, sendo acompanhado por uma equipe dedicada de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional.

Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas lúdicas e eficazes sobre alimentação saudável, a importância da prática de atividades físicas, a organização da rotina familiar e a saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, elogia Valdizia, destacando a singularidade e a qualidade do atendimento.

Camila Pessoa, nutricionista do Cedoh, reforça que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e, infelizmente, ainda pouco reconhecida pelas famílias em toda a sua seriedade. “Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave”, explica a profissional, sublinhando o papel crucial da prevenção.

A especialista alerta que o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética, podendo desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta.

Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais podem ser devastadores. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha.

Na rede pública, quando uma criança ou adolescente é identificado com obesidade em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ele é inserido no Sistema de Regulação para receber o encaminhamento adequado, garantindo que o cuidado especializado esteja ao alcance de todos. Iniciativas como a do Cedoh são faróis de esperança, mostrando que é possível reverter o quadro e construir um futuro mais saudável para as novas gerações.

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Junho Vermelho reforça doação de sangue em Brasília e alerta para estoques críticos

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Foto/Imagem: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

No mês que celebra o amor, um gesto pode salvar vidas: doar sangue. Em meio à campanha Junho Vermelho, Brasília se une ao movimento nacional para incentivar a solidariedade e fortalecer os estoques do Hemocentro, especialmente os de tipos sanguíneos negativos, atualmente em níveis críticos.

Até o dia 30, quem tem sangue dos tipos O-, A-, B- ou AB- poderá doar sem agendamento prévio, com atendimento preferencial na unidade. A estratégia visa ampliar o número de doadores em um período de queda nos estoques, típico do início do inverno — época em que infecções respiratórias tornam muitas pessoas temporariamente inaptas para a doação.

Queremos garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, afirma Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro. Ela reforça que o Junho Vermelho não é apenas uma campanha pontual, mas um convite à criação do hábito da doação. “Doar sangue deve fazer parte da rotina, como ir ao mercado ou à farmácia.

Segundo as regras atuais, homens podem doar a cada dois meses (até quatro vezes por ano) e mulheres a cada três meses (até três vezes por ano). Para doar, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar ao menos 51 quilos, estar alimentado, hidratado e apresentar documento oficial com foto. Sintomas como dor de cabeça ou mal-estar impedem temporariamente a doação, por segurança.

A campanha já inspira novos doadores, como a assistente administrativa Verônica Góes, de 44 anos, que fez sua primeira doação nesta semana. “Hoje talvez eu não precise, mas alguém sim. E no futuro, pode ser eu ou alguém que amo”, compartilhou.

Para a servidora Maria Gabryella de Oliveira, de 29 anos, doar é um compromisso pessoal. “Sempre que posso, vou ao Hemocentro. Muitas vezes é questão de vida ou morte para quem está no hospital”, reforça. Já o servidor Bruno Vidal, de 39, soma mais de dez doações: “Não sou médico, mas posso ajudar de um jeito simples. Isso faz a diferença.

O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem pausa para o almoço. As doações podem ser agendadas pelo site Agenda DF ou pela Central 160 (opção 2). Porém, quem optar por chegar espontaneamente também será atendido — uma alternativa importante, já que metade dos agendamentos não são cumpridos.

Neste Junho Vermelho, colocar a solidariedade na agenda pode ser o gesto que salva uma vida.

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